terça-feira, 25 de dezembro de 2007

No pain, no gain!

Quando tudo isso começou, essa história de apertar teclas e me expor ao mundo, eu apenas queria passar o meu tempo. Queria fazer algo com todo o tempo sem nada pra fazer. Mas agora eu não tenho mais tempo para apertar as mesmas teclas, o que acabou se tornando algo de grande importância. As coisas mudaram.
Aquela tristeza repentina não aparece faz um tempo... e eu não consigo mais me ver aqui em frente, escrevendo.
Acho que as coisas mudam mesmo, daquele tempo eu guardo recordações, mas vou viver esse não tão novo tempo de uma forma intensa. Só preciso de tempo!

segunda-feira, 10 de dezembro de 2007

Inflexão refletida.

Não vou dizer nada de útil, social ou pessoal.
Não vou dizer sobre as mortes ao acaso, sobre a pouca água suja que tomamos.
Não vou dizer nem sobre o amor, muito menos sobre a intriga.

Vou dizer palavra, que sou e que serei.
Preso num cérebro dono de um corpo,
ou de um corpo dono de um cérebro.
Simples: Sou hormônio, enzima e nutriente.

quinta-feira, 29 de novembro de 2007

Críticas, palavras e sonhos.

Super divertida a charge da prova de gramática. Em síntese:

- O pacotão do Governo cobriu todo o sol.

- Combateremos a sombra. Com crase e sem crase.

quarta-feira, 28 de novembro de 2007

2012

Olho para tudo como um futuro próximo.
Sei que estou preso no átomo,
mas isso não me impede de voar.

Tudo tem um fim,
o importante é sabor e ar.

Meio que metade de 0,5.

Peixe prega perdões.
Pato puxa pescoço,
Pedrinho pega pedaço de pau.
Quanto a mim:
Prefiro pegar palavra.

Dessa Tribo Ir

Sonho puro
e sou sonho.
Existência vã e sem sentido.
Sou puro sonho, irreal e magnífico.

Temperamental,
sentimental e
surreal.
Verso pobre e rico,
azul e opaco.

Sal tempera(mental[mente])
Humano sente(mental[idade])

Eu junto palavras como junto areia,
o que vier tá bom!
Mari, amole outro.

segunda-feira, 26 de novembro de 2007

Desquerer

Quero encher de formalidades
essa minha voz escassa e transparente.
Quero sentir na pele
o espinho da rosa,
o doce gosto do sangue
que escorre por toda célula
e cai,
fica,
inerte em sua existência.
Quero pular alto,
sonhar alto.
Quero uma noite de sono,
onde durmo por toda a
eternidade e acordo novo
e bem nutrido.

Quero conhecimento de sábio.
Quero vida,
morte,
luz.

Quero ver da forma certa
o despertar da flor morta,
que cai, despenca torta.
Que da existência ninguém se importa.

Quero abrir a janela
e deixar sair o pássaro.
Preso, prosa, prego.
Quero não querer.
Quero tudo não querer.
Mas o que faz o homem, se não desejar?

terça-feira, 20 de novembro de 2007

Wasted time

Por enquanto não quero escrever coisas pensadas.
Obrigado.

Melarga,mesolta
quieu quero
ví-ver


Sem mais delongas:
Au revoir

quarta-feira, 14 de novembro de 2007

How can all change?

Tesouro,
ouro,
ou.
Tesoura,
tês,
e.
Como pode tudo mudar?
Como pode, de uma hora pra outra?
Uma vida triste ficar feliz?
Como?
Omo?
Mo?
O?
?

sábado, 10 de novembro de 2007

A kiss and I will surrender.

Fazer com que algo se torne especial, único. Isso é uma meta muito mais dificil do que qualquer coisa. Essa é uma meta que eu tenho dês do começo da minha vida: Fazer com que tudo que eu me involvo se torne especial de alguma forma.
Acho que, até certo ponto, eu ando atingindo essa meta.
Algumas pessoas também conseguem fazer isso comigo. Fazem elas e eu nos sentirmos especiais.
Certas vão embora, para sempre, mas nunca são esquecidas.
Outras, vão, mas voltam, e fazem de cada dia algo mais especial.
Algumas ficam para sempre, e sempre são unicas e completamente especiais, de todas as formas.
Existem até as que aparecem do nada, sabe? Quando você menos espera, e te fazem muito feliz. E, entre essas, muitas delas se tornam as que ficam, as que vão e as que voltam.
Espero poder cumprir essa minha meta, fazendo de tudo algo muito bom, inesquecível.

quinta-feira, 8 de novembro de 2007

Where a life result in life.

Eu poderia apenas viver, deixar ser levado pela massa.
Mas preferi ser diferente. Preferi fazer coisas divertidas.
Preferi me sentir feliz, satisfeito. Fazer parte de coisas legais.
Preferi fugir das modinhas, do clichê.
Não sei se o que eu sou iria te deixar feliz, mas eu sou feliz comigo mesmo.
Sou feliz quando estou alegre, e sou feliz quando estou triste.
Sou feliz quando estou sozinho, e quando estou apaixonado.
Quando tudo dá certo, e quando tudo dá errado.
Sou feliz com todos os tipos de pessoas.
Sou feliz por ser quem eu sou. Sou feliz por ser diferente, alternativo.
E ser feliz, no mundo de hoje, é algo muito difícil.

Miss you more than I did yesterday.

Formulação industrial,
formula incondicional.
Humanitarismo seco,
tribunais cheios.

CUIDADO!
Estamos às vésperas de uma revolução.
Estávamos há algum tempo.

Só posso lhes dar duas dicas:
Amarrem seus cadarços e fechem seus zíperes.

quarta-feira, 7 de novembro de 2007

Indecision.

Morrendo de vontade de escrever alguma coisa. Mas estou indeciso, não sei sobre o que escrever. Queria escrever sobre tudo, ao mesmo tempo que escrever sobre nada.
Acho que vou escrever sobre as coisas legais.
Mas elas não precisam ser escritas, só precisam ser vividas.
Acho que vou escrever sobre mim.
Ah não... isso seria hipócrita demais, clichê demais.

Quer saber? Eu vou é ler um pouco...

terça-feira, 6 de novembro de 2007

Say hello.

Mama, we all go to hell.
;D

Mas antes, vamos aproveitar, porque o negocio lá vai ser feio!
ieuahiehauiaeh
Great good rainy afternoon.
With a little bit of your company...
=]

Terça

Terça-feira, sono, sonho e luz.
E o motivo disso?
Meu quarto tá sempre desarrumado.

segunda-feira, 5 de novembro de 2007

Like a new life.

Acho que eu, mesmo tentando não sentir, me sinto novo e disposto.
Acho que tudo isso tinha que acontecer, e acho que tudo foi colocado assim pra testar minha fé. Poxa, espero que eu tenha me saido bem.
Alguns conceitos de boa conduta quebrados, tomara que não haja conseqüências desastrosas.
Acho que dessa vez pode ser de verdade, se eu já não tiver destruído tudo.
Estou me abrindo como nunca para escrever isso aqui.
Não há eu-lírico, esse sou apenas eu, nu e crú!
Não sei se devo agradecer, ou me desculpar.
Me sinto dividido.
The answer my friend, is blowing in tomorrow's wind!
We all shall see what is better just when the time comes, before it, the darkness take our minds.
Make me believe that I didn't make it wrong, that all had to be that way.
Make me believe in me, and in you!
Thanks, and sorry!

domingo, 4 de novembro de 2007

Forever now.

Minhas palavras não têm mais sentido.
I'm broken... inside.
Um dia após o outro.
That's the best we all can do!
Tudo desaparecendo da minha mente,
like ice-cream on the hottest summer day.
Um dia eu ainda vou achar o equilíbrio,
and that day i'm going to be a happy man.
Seja como for.
Whatever.
Você acha que eu ligo?
Laws.
Eu só não quero cair na rotina.
Carry on?
Só não quero tardes de domingo.
I'm not a hero, i'll never be.
So, what can I do?
Sit and relax.
Take a deep breath.

Yeah, I should go to bed right now. But wait. I'm in bed.
Yeah, let's just sleep, waiting for the new tomorrow.

Eu queria montar uma banda, e tocar tudo o que eu quero dizer.
Aí seríamos felizes.
Ou eu sou feliz e não sei?
Ah, eu nem ligo. O que tiver de ser será!

Au revoir!

quinta-feira, 1 de novembro de 2007

The girl WHO does Yoga

Chapter I

Eles estavam todos ajoelhados, como de costume, nos tapetes rasgados e sujos. Alguns tapetes até possuiam certa quantidade de sangue coagulado em seus fios, mas isso não preocupava ninguém. Não que não preocupasse, é que ninguém percebia.
Todos estavam tão vidrados, olhando a tela do magnífico televisor de aproximadamente 50 polegadas, que algumas gotas de sangue (vindas de seus proprios joelhos) não iriam atrapahar todo um episódio de novela. Na realidade, nada iria atrapalhar o episódio, nem os animais, nem a chuva, nem o vulcão. Tudo já estava morto, extinto. Sobravam apenas as comidas enlatadas, cheias de conservantes, algumas gotas de água verde e fétida, e os televisores.
As músicas eram feitas apenas para trilhas de novelas e documentários do mundo antigo. Não haviam mais músicos. Apenas um rapaz, de fáceis 43 anos, careca e obeso. Esse rapaz, de nome Michael Struguez, era O Compositor. Se todos da degradada Terra soubessem quem era realmente o famoso Michael Struguez, o primeiro nome a aparecer nas aberturas de qualquer programa televisivo, talvez toda essa febre pelo aparelho televisivo já teria acabado faz tempo.
Michael era um rapaz que tomava banho 2 vezes ao semestre, o que era um grande avanço higiênico se considerado o único banho anual da maioria da população. Ele se sentia no direito de fazer isso, pois não havia necessidade de ouvir suas músicas mais de 89 vezes ao trimestre. Então, ele sempre reservava uma vinheta especial, e ia tomar seu divino banho. Sentia-se bem comendo suas pizzas, durante horas e horas, enquanto digitava melodias em seu pequeno notebook. Sim, um NOTEBOOK. Ela era uma das pessoas que necessitava do antigo aparelho de entretenimento. Usava-o para fazer as músicas para as vinhetas.
Atualmente Michael estava tentando desenvolver um programa de possibilidades aleatórias, onde não teria de fazer nada além de apertar um botão e ouvir toda uma melodia se criar. Ele era um homem de facilidades. Matara sua mãe quando ela completou 69 anos, para não ter o trabalho de mandá-la para um asilo. Seu pai já havia morrido faz um tempo. Mas não foi o Michael. Os 193 quilos do pai eram um álibi e tanto para o garoto.
Mas, esperem um pouco. Essa história não é sobre o maldito calvo que fazia as músicas. Essa história é sobre os televisores.

Make the diference

Será que o mundo muda assim tão rápido??
Dia desses eu estava entediado, na frente da televisão, e agora estou entediado na frente do espelho!
Acho que eu passei tempo demais prestando atenção em coisas fúteis, que eu não aprendi nada de importante.
Eu poderia ter sido o filho exemplar, o amigo exemplar, o aluno exemplar, o namorado exemplar e até o irmão exemplar. Mas eu preferi me trancar na sala, e aprender tudo o que o mundo não tem pra me oferecer!
Sabe, eu sempre quis ter um aniversário sem bolo, sempre quis um carnaval sem ficar em casa, sempre quis me deitar e dormir durante horas e horas. Acho que estou voltando a me fechar. Não quero que isso aconteça!
Acho que vou sair, me divertir um tanto, voltar pra casa, e me trancar.
Mas vou me trancar apenas durante cinco minutos, depois, o que aparecer eu tô topando!

sábado, 27 de outubro de 2007

Trust.

Confiança é uma coisa tão nobre, e tão insegura, que certas vezes faz a gente pensar sobre ela.
Acho que o maior símbolo de amizade é a confiança. As pessoas têm que aprender a diferença entre amizade e coleguismo.
Amizade é quando você ama certa pessoa. Ama tanto a ponto de confiar toda a sua vida nela. É claro que existem graus de amizade, mas a verdadeira é a confiança total.
Coleguismo é você conhecer a pessoa, fazer certos tipos de brincadeira e coisas assim.

Atualmente eu confio em 5 pessoas, e estou feliz por isso. Espero que essas pessoas confiem em mim também!

sexta-feira, 26 de outubro de 2007

Locking my room.

Estou pensando sériamente em trancar meu quarto. O quarto é um lugar tão comum pra gente e tão incomum pros outros. Eu não me sinto sozinho nele, apenas intediado.
Acho que nunca quero ser sozinho. Fico imaginando que agonia deve ser, você não ter ninguém pra te cumprimentar quando chega em casa, e não ter ninguém pra dizer pra onde você vai, quando sai. Sinto me triste por pessoas assim. Na realidade, eu gostaria de estar agora, na casa de todas elas, abraçando-as de uma forma, que elas não precisariam de um outro abraço para o resto de suas vidas.
Eu não quero chegar em casa, acender a luz e perceber que estou sozinho, e que não adianta quanto tempo passe, eu não terei ninguém pra esperar, pra comer aquele macarrão, tomar aquele vinho.
Quero chegar em casa, e poder ver minha mulher, toda arrumada, esperando eu chegar para sairmos de carro, comermos em um bom restaurante, assistirmos um filme e voltarmos felizes para casa.
Quero chegar, e ver meu pequeno filho, com apenas alguns meses, aprendendo a falar. Quero abraçá-lo, sentir todo o amor que tenho por ele transbordar. Quero vê-lo crescer, se tornar um homem.
Eu quero chegar em casa, e ser recebido pelo meu netinho, dizendo: "Vovô, olha o que eu aprendi!". Quero chegar em casa, e ver a mesa cheia de gente, se divertindo, dando risada, discutindo política, novela ou futebol. Quero não conseguir contar a quantidade de netos e bisnetos que tenho. Quero ficar tão perdido a ponto de esquecer com facilidade o nome deles, e ser corrigido com um: "Er! Meu nome é Pedro, vovô."
Quero morrer, deitado na minha cama, com minha velha mulher ao lado, segurando a mão dela, lembrando dos tempos bons que passamos juntos, e que foram muitos. Lembrando de tudo que eu fiz na minha vida. Quero ir com a segurança de que eu deixei todos prontos para, de certa forma, encararem o mundo.
Só assim serei um homem feliz, realizado.
Não me arrependo de nada do que fiz, nem do que deixei de fazer.
Não me arrependerei se minha vida for completamente diferente da que eu sonhei, o que importa é me sentir feliz o bastante para poder dormir e acordar no outro dia disposto o bastante para sonhar com uma nova vida!

quarta-feira, 24 de outubro de 2007

In the Flesh.

A carne fresca,
a carne quente.
Carne negra,
cozida,
necrozada.
Carne animal,
humana.
Suculento suco,
sangue.
O arroz e o feijão,
o futebol e a cerveja,
o sexo e o cigarro.
A carne,
maldita carne que me prende, que me faz inutil.
Maldita carne que engulo com nojo e veemência.
Santa carne nossa, de nenhum dia, arrancai-nos hoje!

O sangue percorre o corpo, a carne.
Percorre a face, as mãos.
Vaza, coagula.
Morre.

A carne sobra.

To her.

Não vejo saída,
quero a ti e quero agora.
Minh'alma moída,
quero-te sem demora.

Penso perder-te
na calada da noite.
Sinto-me triste,
dá-me o açoite.

Porque eu não pude agir?
Será que é melhor fugir,
ou calar-me enquanto posso?

Não! Quero-te minha,
Quero-te sozinha.
Ou vou afundar no fosso.

Past.

Há 7 meses eu era outra pessoa.
Eu me imaginei diferente, eu achava que atualmente eu seria o mesmo hipócrita, a mesma criança.
As músicas me fazem lembrar de coisas que eu não queria.
Eu acho que eu fiquei muito mais maduro, e muito mais chato do que deveria. Talvez seria melhor eu ter mantido a infantilidade, a imaginação abstrata, mas me tornei racional demais. Me tornei triste, um triste conhecedor da verdade.
Talvez eu devesse ter feito tudo o que eu queria, sem me preocupar com as conseqüências. Ou então não devesse ter feito nada, ter ficado em casa nas noites de chuva, como eu tanto quis e nunca pude.
Desperdicei um largo tempo da minha vida com coisas sem sentido. Perdi momentos bons. Me distanciei de pessoas que eram muito importantes para mim.
Mas, se eu tivesse esse tempo de volta, faria tudo exatamente igual.
Minha vida se tornou uma vida à partir de agora.

Hoje estou meio nostalgico, meio triste e meio apaixonado.
Hoje estou pensativo demais.

Become real.

Finalmente, tá tudo virando realidade.
O projeto tá andando com suas próprias pernas. Estamos rodeados de amigos, que estão dispostos a tudo pra ajudar a continuar!
Vamos fazer tudo o que planejamos, e vamos ter que planejar muito mais!
Espero que tudo dê certo... Mas vai dar sim!

E um viva à Commedia Del'Arte!
E dois vivas ao Balobê!

terça-feira, 23 de outubro de 2007

This is actually me:

Como pode ser gostar de alguém
E esse tal alguém não ser seu
Fico desejando nós gastando o mar
Pôr do sol, postal, mais ninguém

Peço tanto a Deus
Para esquecer
Mas só de pedir me lembro
Minha linda flor
Meu jasmim será
Meus melhores beijos serão seus

Sinto que você é ligado a mim
Sempre que estou indo, volto atrás
Estou entregue a ponto de estar sempre só
Esperando um sim ou nunca mais

É tanta graça lá fora passa
O tempo sem você
Mas pode sim
Ser sim amado e tudo acontecer

Sinto absoluto o dom de existir, não há solidão, nem pena
Nessa doação, milagres do amor
Sinto uma extensão divina

É tanta graça lá fora passa
O tempo sem você
Mas pode sim
Ser sim amado e tudo acontecer
Quero dançar com você
Dançar com você
Quero dançar com você
Dançar com você

Sometimes...

Algumas vezes, pensamos em fazer coisas inimáginaveis.
Outras vezes, pensamos em fazer coisas simples.
Mas, sempre, pensamos em fazer coisas.

A humanidade ainda não aprendeu a olhar a si mesma de uma forma diferente, uma forma expontânea.
Estamos presos, não dentro de uma atmosfera. Estamos presos nas nossas mentes.
Pensamentos formados, enlatados.
Uma forma de agir que é igual em todo o mundo.
A facilidade, a rapidez.

A humanidade precisa aprender que o bom não é fazer muito.
O bom é fazer pouco, e se sentir bem com isso.
O bom é curtir o momento, sentir tudo o que for possível, e depois passar pra uma nova fase.
Demore o quanto demorar.

segunda-feira, 22 de outubro de 2007

The Girl That Does Yoga, chapter I.

Ele sempre a viu como algo magnífico, inalcansável.
Ela sempre agiu gentilmente para com ele.
Quando se conheceram, ainda crianças, ela foi a primeira que lhe acolheu. Ele era tímido e sozinho. Ela era confiante e cheia de amigos.
Nunca conversaram muito, mas não havia necessidade. Sempre se deram tão bem.
Ele, no começo, pensou em hipóteses sobre algum relacionamento, mas acabou se esquecendo por um tempo.
Por um longo tempo.

Fifty.

No começo, eu pensava que isso seria mais algo que eu jogaria fora.
Mas agora que eu cheguei à quinquagésima parte, eu vejo que sem isso aqui eu não seria nada!
Meus dias ficaram melhores, e eu consigo até ver o meu caráter se formar. Agora eu percebo que eu sou eu, e que ninguém vai tirar isso de mim.
Tenho pena dos que não são eles mesmos, pois não têm essa felicidade plena que eu sinto agora.
Agradeço a todos os que me ajudaram a manter isso aqui como algo decente...
Agradeço à Talita pelo primeiro comentário, ao Lucas pelo primeiro banner, e a Taís, a Bianca e o Lucas por comentarem sempre que podem!
E agradeço a mim, ao meu outro eu, aquele que vive, pois o que seria desse eu que aqui escreve, sem as besteiras que o outro faz ou deixa de fazer?
Adeus, e até amanhã, com mais um pensamento triste sobre tudo o que eu sinto!

domingo, 21 de outubro de 2007

Should anyone ask?

Perguntar o quê?
Perguntar tudo.

Eu só queria saber as respostas óbvias sobre como ser eu mesmo.

The girl that does yoga.

Ela mora perto de uma laranjeira...
Ele mora em uma pequena casa ao lado de uma pequena colina...
Ela sempre está vestida em branco, ela é como um anjo, ela queima meus olhos.
E ela se move como uma garotinha, eu viro uma criança quando a vejo.

Quando nós passamos perto, ela pegavas as laranjas que haviam caído no chão.
Ela tem um lobo, que avisa quando ele chega.
E os cachorros dele correm.

She gives
I get
without givin' anything to see.

sábado, 20 de outubro de 2007

Lonelity

Neither of us wanna be alone.
If I wasn't that fool, if I just haven't fall.
Maybe, if I was just a little boy, with the mind open, without those thoughs...
But no, I have to be that man, that cannot think in another thing but you.
And I'm sure I wouldn't find you at home.
And you're coming home.

BUT I WAS LONELILY LOOKING FOR SOMEONE TO HOLD, AND I NEVER FIND MYSELF SO LOW.

I can't take my mind...

Hoje eu acordei com uma vontade danada de sair correndo pela rua, gritando e pulando!
Eu não me sinto feliz quando eu acordo assim, mas é uma forma de felicidade, eu acho.
Hoje eu estou meio abstrato, hoje eu estou surreal.
Obrigado por se sentirem bem, eu fico feliz.
E obrigado por me fazerem descobrir coisas que eu achava impossíveis de acontecer. Mas acho que eu nem fiquei tão triste assim... Nem deveria, ninguém ia entender nada mesmo.
Só eu sei o que eu sinto, e eu não vou contar pra ninguém. Tenho medo de risadas, pois se riem de como eu sinto, estão rindo de como eu sou.
Tudo vai passar, tudo vai desaparecer, e eu vou me lembrar disso como uma fase abstrata e surreal da minha vida.
Eu me sinto estranho demais. Mas olha eu denovo falando dos meus sentimentos.
Acho que vou arrumar meu quarto, talvez isso me deixe feliz.

Here's to the man with his face in the mud

Um brinde ao cara com a cara na lama...
Vamos, todos brindando, e rindo.
Eu poderia até me importar (e quem disse que eu não me importo), mas tento parecer indiferente. Eu faria o máximo de coisas possíveis, ao mesmo tempo, porém je pense que je l'aime des fois. Mas a questão é: et elle?
Le silence.
N'ose pas dis-donc.

Parece que tudo tá pronto pra ser demolido, e tudo parece firme demais pra cair tão fácil...
Loving is fine if it's not in your mind.
Je l'aime.
Moi? Petite. Petite em tudo, queria poder mais... Tudo desse tipo sempre foi tão fácil pra mim, nunca tive esse problema... Mas dessa vez tá diferente, quand on est ensemble, mettre les mots sur la petite dodo.
Olha, fiquei triste por saber algumas coisas, o que parecia colorido ficou escuro...
Mas não tão escuro assim.
É.
Quand elle joue avec moi, eu me sinto feliz.

sexta-feira, 19 de outubro de 2007

The professor and the dancing girl.

La fille danse
Quand elle joue avec moi
Et je pense que je l'aime des fois
Le silence, n'ose pas dis-donc
Quand on est ensemble
Mettre les mots
Sur la petite dodo.

quinta-feira, 18 de outubro de 2007

Is anybody in there?

Oi, tem alguém aí pra me salvar desse lugar chato?
Alguém pra correr comigo pela cidade?
Que possa me dizer coisas legais?
Que me deixe feliz?
Me faça sorrir?
Alguém?
Não.

Melody

Bem que eu queria fazer uma música que descrevesse tudo o que eu sinto agora...
Mas tem tanta música boa pra eu ouvir, que nem compensa perder tempo com banalidade! ;D

quarta-feira, 17 de outubro de 2007

Dreamer.

It's like drinking from an empty cup.

Sonhando, hoje passei o dia sonhando.
Tentei viver, mas não deu certo.
Tentei parar de sonhar, mas deu menos certo ainda.
Daí eu me deixei sonhar, e me vi feliz!
Hoje eu passei o dia pensando, em tudo o que pode acontecer.
Decidi.
Eu vou fazer alguma coisa!

This is got to die.
This is got to stop!

Lili, the little girl.

Acordou, limpou os olhos com as mãos pequenas e frágeis. Tirou o pijima, colocou a roupa de ficar em casa. Desceu, tomou sou leite com achocolatado, deu um beijo nos seus pais. Subiu, se trancou no quarto. Olhou todas aquelas bonecas, enfileiradas, todas obtidas por birras e choros. Olhou-as de uma forma diferente, olhou-as com um sorriso. Decidiu que não queria mais bonecas, decidiu que queria músicas.
Decidiu também, que dessa vez ela não faria birras. Pegou as bonecas, colocou-as no saco plástico e desceu as escadas novamente.
Foi para a rua mais movimentada da cidade, e andou, andou até cansar, e depois de cansar andou mais ainda. Andou até encontrar a criança mais triste que já havia visto, e a entregou o saco. Sem mais nada pra dizer, saiu correndo, ansiosa.
Voltou ao seu quarto, sentiu-se diferente. Sentiu-se como se fosse uma borboleta, pronta para voar. Abriu a janela, sentiu a brisa fresca da manhã, e viu o pássaro, com a tão sonhada música! E lá ela ficou por horas, e dias, e meses, e anos. Envelheceu jovem e linda, não queria mais largar a música, e nem deveria. Gloriosa borboleta se tornou, que todos que a viam se sentiam felizes, e queriam, incrivelmente, ouvir músicas.

So I look in your direction.

But you pay me no attention, did you?
Porque não? Porque sim?
Sim-plesmente.
Não, não estou pedindo nada.
Estou sentindo.
Sua música tá pronta, nos meus pensamentos.
Vem ouvir direto deles, vem ver como é bom se sentir um inutil.
Amanhã eu melhoro, ou pioro. Queria muito saber o que tá acontecendo.
Resta a dúvida e o mistério!
Adeus.

I don't know.

Cry when she should, and she laught when she could.
Violoncelos, açaís e certa pessoa.
Porque a vida é tão simples assim? E eu faço ela tão complexa!
Eu sou mesmo o estúpido que eu pensava ser! Mas acho que ainda tem remédio pra curar meu mal!
Queria poder sentir coisas diferentes, e coisas iguais.
You let me down!
Quê será que eu devo fazer?
Vai, me dá alguma dica, me fala alguma coisa de fácil compreensão!
You could've called if you needed!
Me faz pensar em coisa boa, não quero mais pensar só nisso. Não quero não conseguir fazer nada.
Estou me sentindo preso dentro do meu corpo, da minha mente. Essa mente que finge não ouvir, que finge não ter dito e, acima de tudo, uma mente que quer uma coisa, mas não faz nada pra que ela aconteça.
É nessas horas, trancado em meu quarto, música alta, que eu penso em tudo o que eu posso fazer, mas eu não faço!

Queria um violoncelo, e um balde de lágrimas.

terça-feira, 16 de outubro de 2007

Sun.

And they were all yellow!
Sacrifios não importam, quando você é feliz!
Hoje não escutei Damien Rice, hoje escutei musica alegre! Não vou mudar, mas um dia não faz importância! Tenho minha vida inteira pela frente. Tenho dó de quem não aproveita as coisas do jeito certo.
Aproveitar = ser feliz, não importa como! Seja deitado na cama, sem fazer nada, ou seja correndo em um campo aberto, cheio de pressa para chegar em um lugar melhor ainda! Não importa!
Aproveite a vida. VIVA!
E aproveite esse meu momento demodé! Amanhã eu tô de volta!

segunda-feira, 15 de outubro de 2007

Future teller.

Vou prever seu futuro: Morte.
Não tem como fugir, o mundo é simples demais. É triste mas é verdade. Vim do pó, ao pó irei!

E se eu disser que a maior sorte do ser humano é não ter nascido?

About me, again.

Externamente insano, extremamente lúcido.
A pessoa que você lê aqui, você não encontrará em outro lugar. Aqui eu sou eu de uma forma expetacularmente intensa. Lá fora, no mundo da sugestão, eu sou outro, sou uma pessoa qualquer, um andante, um cidadão. Não uso máscaras, mas quero que você entenda que eu me torno outro na presença de outras pessoas.
Você pode até me chamar de melancolico, lendo meus textos. Como eu disse acima: Externamente Insano, Extremamente Lúcido. Sou lúcido o bastante pra perceber as coisas do mundo, e, você pode ter certeza, todos os lúcidos são melancólicos, pois eles sabem a verdade.
Não quero que você me leia, não espero nada dos meus textos. Estou aqui porque é aqui que eu me liberto por inteiro, e conheço o eu que tem dentro de mim.

Characters

Olha, vou te dizer uma coisa, hoje eu tô com vontade de escrever!
Não quero escrever sobre tristeza, sobre o que eu descobri sobre a minha vida!
Mas também não quero falar sobre alegria, porque hoje eu não estou nem um pouco alegre!
Quero ser neutro, quero ser imparcial e o diabo! Quero usar expressões conhecidas e previsíveis.
Hoje quero fazer poesia cantada, quero cantar poesia. Quero fazer uma musica, imaginar notas, sentir acordes.
Quero transmitir cultura, e criar arte. Quero escrever sobre arte, quero escrever sobre tudo.
Quero ser neutro denovo! Pois ser neutro é ser limpo, já dizia o homem que criou o sabonete.
O sabonete é uma gordura que neutraliza o pH da nossa pele, ou seja, neutro=limpo.
Quero o fim das impurezas, quero escrever um conto sobre um cara que arruma o quarto dele, vai que isso me dá inspiração pra eu arrumar meu quarto!

Olha, não estou aqui pra tirar a sua vida! Estou aqui para escrever, estou com sono!
Preciso de um refrão, preciso de um violoncelo. Preciso dela aqui do meu lado, me dizendo coisas legais. Assim eu ficaria neutro, ou limpo, como desejar.
Hoje eu quero escrever sobre a minha tristeza amorosa, mas não quero escrever sobre tristezas amorosas, porque nada é tão triste pra me tirar do sério!

Eu vou te dizer uma coisa: eu quero escrever sobre o que eu quero escrever!

sexta-feira, 12 de outubro de 2007

Big Words.

Vontade de falar palavrão! Porquê que tudo que é legal tem sempre alguma coisa que dá problema?
AAAAAAAAAAAAAAAAAHHHHHHHH

PARA ESSE MUNDO QUE EU QUERO DESCER

escrevendo o espetáculo dos espetáculos...

Alguém vai sair hoje?

The simplest part.

Tomorrow will be a great day! A day that we all shall remember!
Tomorrow we'll sing, play, and have fun!
Tomorrow we'll say everything we want, and we'll be happy!
Enjoy your life, enjoy Balobê!

domingo, 7 de outubro de 2007

Firesongsandfriends.

Dias bons vieram, dias bons virão. Me coloquei no mundo, sem crises existênciais, sem pertubações sobre o que é amizade de verdade... Acho que agora descobri o que é bom na minha idade... Falta muito pouco pra ficar completamente bom... E esse muito pouco é esse resfriado sarar e esse calor desaparecer! Resfriado fora do tempo é o cúmulo!
Ah, e faltou uma piscininha também! Êita Vilson!

Melting down.

Tendo.
Retendo.
Derretendo!

Calor insuportável,
e por cima estou resfriável.
Espirra, espirra dos infernos!
Calor dos infernos.

Peraí que eu vou derreter ali na cama!

quinta-feira, 4 de outubro de 2007

Eraser, e erras.

Andei apagando textos bons do meu caderninho,
Andei rabiscando palavras boas da minha mente.
Sou crítico, sou burro, sou racional e o diabo.
Não consigo entender o que escrevo.
Não quero mais ler meus textos, quero publicá-los.
Belo sonho, insípido e negro.

Sou um poeta frustrado.
Mas sou poeta.

quarta-feira, 3 de outubro de 2007

culture+culture=art

Definindo cultura:
Parte do povo, diversão,
a procura da cura
contradição.

Definindo arte:
O povo unido,
toda a parte,
a cura, amigo!

Cultura mais cultura
é a arte pura.

Cultura é algo seu,
Arte é algo nosso.
Cultura prevalesceu,
Arte eu também posso.

Vem comigo, amigo.
Vem cantar.
Balobear.

Cultura mais cultura
é a arte pura.

terça-feira, 2 de outubro de 2007

Balobê

Hoje o mundo muda.
O Hoje muda o mundo.

Finalmente pessoas em uma pacata cidade sul-mineira resolveram mudar as vidas. Não só vidas suas, mas as vidas de quem as vê. O mundo mudou dentro de nós, e o mundo vai mudar dentro de todos os outros. Só é necessário tempo, e o tempo basta!
Toda a arte é convidada, toda a cultura. Ilustramos nossas mentes com sonhos proximos, e sentimos isso. Sentimos que tudo à nossa volta muda, e nós podemos mudar pra melhor.
Hoje eu sinto que todas as minhas ações, até mesmo as que parecem pequenas e inúteis, são de grande intensidade para a mudança. Mudança essa que deve ser feita calma e tranqüilamente, como um caminhar.

Hoje convido a todos para caminhar, cantar, brincar, e acima de tudo: sentir.
Hoje convido a todos para traçar um caminho importante, que, com certeza, trará coisas boas e novas para todos nós.
Hoje convido a todos para Balobear.

Um abraço e um bom começo de caminhada de todos do Projeto Balobê.

I'm so tired of...

Cansei de escrever pensamento.
Agora eu sou da noite, do vento.

Sinto o apagar da chama,
sinto a morte.
Sinto o fim de quem ama,
Sinto a sorte.

Vejo, porém desejo.
Olho, mas não me molho.
Penso, porém despeço.
Choro, mas não imploro.

Cansei de falar momento.
Agora eu canto, me apresento.

Everywhere.

Eu digo o talvez,
porque sou novo.
Eu digo o talvez,
porque sou louco.
Eu digo o talvez,
porque não quero ouvir a resposta.
Eu digo o talvez,
porque prefiro a dúvida lúcida à certeza insana.
Eu digo o talvez!

What could I have done?

Eu poderia ter feito mais em muito menos.
Poderia até ter conseguido muito mais coisas
e muito menos sofrimento.

Mas eu preferi ficar aqui,
juntando palavras e perdendo meu tempo.

Mas, quem sabe, eu não tive outra opção.
Talvez ninguém tenha.

In search of...

Procuro na poesia,
não a solução pra minha agonia,
nem um meio de fazê-la sumir
pois isso seria medíocre e infantil.

Procuro na poesia,
não a solução pra minha agonia,
procuro algo mais puro, mais triste.
Procuro compreender a minha melancolia.

segunda-feira, 1 de outubro de 2007

Run, jack.

Há algo atrás de mim, nas minhas costas. Tem sempre algo atrás de mim. Talvez seja só o vento, ou então as árvores.
Sempre que eu olho pra trás não tem nada. Acho que nunca vou saber o que é...
Expeculações não levam a nada, mas às vezes tudo não leva a nada.
Enquanto isso eu vivo.

I wish. I hope.

Desejo poder sonhar quando chegar a hora certa.
E que se esse sonho se realizar ou não, eu não me importe.
Pois prefiro morrer de pé, tentando, do que morrer sentado e acomodado com o nada.
Desejo que o nada que sou, se torne algo, com o tempo.
Desejo que todos os sentados, acomodados, se levantem e tentem e não se sentem mais.
Desejo... Não, desejar é errado. O certo é esperar.
Espero poder sonhar quando chegar a hora certa.
E que eu corra atráz desse sonho, com todas as minhas forças.
E quando elas acabarem, eu não me sente. Ao invez de sentar, eu espero carregar os sentados.
Espero que eu possa tudo isso, se não, ficarei decepcionado.

domingo, 30 de setembro de 2007

Music is simple and easy.

Sol Lá na minha janela,
Mi sinto só.
Não tenha Dó, pense em Si.
Fá, aguarde que eu vou dar uma Ré.

Maybe.

Talvez eu me sentisse com frio na hora errada, ou talvez só eu estava na hora certa!
Talvez eu enfrentei meus medos cedo de mais, e talvez eu nem tenha os enfrentado.
Talvez eu deveria ter me adiantado naquele momento, ou talvez eu nem estaria vivo agora.
Talvez eu devesse ter falado tudo o que eu queria, ou talvez eu tivesse que ficar ainda mais calado.
Talvez eu pudesse voar naquele instante, ou talvez ninguém possa voar em hora alguma.
Talvez eu nem esteja escrevendo isso, ou talvez eu deva escrever muito mais.
Talvez eu viva em outro mundo, ou talvez eu não viva em nenhum.
Talvez eu vejo as cores diferentes, ou talvez as cores nem existam.
Talvez eu tenha todas essas dúvidas, e talvez o resto seja certeza.

Poetry.

Poesia me faz feliz. Feliz me faz poesia.

Easy, but not happy.

Talvez seja mais fácil dizer do que cantar.
Talvez seja mais fácil ser do que viver.
Talvez seja mais fácil passar do que presenciar.
Talvez seja mais fácil ver do que sentir.
Mas a vida não teria graça alguma.

sábado, 29 de setembro de 2007

HUMAN, actually.

Sempre que tentei escrever, me distanciei do mundo.
Sempre que tentei viver, me adiantei um segundo.
Sempre que tentei falar, me arrependi no final.
Sempre que tentei chorar, me concentrei no jornal.

Sempre quis voar pra longe.
Sempre caí no primeiro bater de asas.

Acho que não sou passarinho.
Acho que sou humano até demais.

sexta-feira, 28 de setembro de 2007

Smile, slime.

Hoje estive triste o dia inteiro,
mas sorri.
Me senti o idiota que fui,
mas sorri.
Falei coisas que não queria,
mas sorri.
Tentei me desfazer de coisas que não pude,
mas sorri.


Sorri até demais.
Quando eu devia era me entristecer.

And so it is.

Frases divertidas e organizadas não fazem o menor sentido. Tudo não faz o menor sentido. Leis da física, a gravidade em si, tudo um grande e fedido cocô sem sentido. A máscara caiu. A máscara de todos caíram. Vontade de chorar. Vontade de me jogar do céu, e cair, fechar os olhos, e voar. "Enquanto for um berço meu, serás vida". O óbvio não faz mais meu estilo, pois as tardes calorentas me deixam suado e com raiva. O óbvio sempre será meu estilo, pois estou com algo entalado na minha garganta. Inventei minha felicidade, inventei minha tristeza, inventei meu mundo, e não me tranquei nele, como todos os outros fazem. Não, eu me abri, recebi e enviei minha mente por todos os mundos inventados, me inventei e libertei. "Os dispostos se atraem".
Saltei por todos os obstáculos, e aqui me vejo, trancado em uma casa que me traz boas lembranças, que me faz sentir vivo e morto, que me faz sentir chorando. Faz tempo que não choro. Na realidade, nem me lembro quando foi a ultima vez. Não estou chorando, novamente. A máscara voltou. A singela máscara da vida, a máscara de todos nós. Vontade de fazer uma música que tenha violinos e contra-baixos, flautas e violoncelos, tambores e pianos, violões e tubas, vozes masculinas e femininas. Vontade de cantar minha liberdade, presa em seis paredes.
"Falta tanta coisa na minha memória, como o rosto dela". Obrigado, amigo, por ter feito minha tarde mais sóbria e sem nexo. Obrigado, amigo, por ter tirado sua máscara e mostrado quem você é realmente. Obrigado, amigo, por ter me explicado o quão idiota eu era, sem usar nenhuma palavra. Obrigado, outro amigo, por ter me dado inspiração para escrever isso. Desculpe, mesmo amigo, pela pergunta idiota, e que um dia essa tristeza se desfaça, e se transforme em memória, memória boa de tudo que aconteceu de bom. Me sinto triste por tudo isso.
Espero que tudo isso passe, acho que mais um pouco e eu não me agüento mais. Intitulando-me feliz me faz feliz. Mas talvez é essa felicidade que me deixa triste. Não quero parar de escrever, não quero parar de ver meu tempo se esvair com tanta pureza e tranqüilidade. Ilusório sonho, o meu. Ilusório porém bom. Queria poder sair e me juntar à massa, e me sentir feliz por isso. Mas sinto nojo de toda essa repugnância humana, de todos esses comportamentos e de toda essa psicologia. Me sinto porco diante de toda a grandeza do meu pensamento, me sinto morto. Viajaria pra bem longe, me juntaria aos pássaros, me tornaria um. Cairia novamente do céu, voaria.
Instintivamente me sinto lúcido, me sinto enojado. Me sinto necrosadamente caído. Mas ainda vôo, um ultimo vôo de agradecimento.
Tentei pousar, me machuquei. Caí. Mas sou fênix, renasci.
Belo sonho o meu. Inútil, mas sonhado.

The white sea.

Saudável mundo desorientado.
Desorientável imã magnético.
Magneticável mente lúcida.
Lucidável louco insano.
Insanável pessoa pobre.
Pobre de nós, do mundo, de tudo.
Que o desorientado mundo seja saudável, com seus imãs magnéticos e mentes lúcidas, e que o pobre louco, pessoa insana, desoriente-se no mundo magnético, com sua mente saudável da pessoa lucida, junto ao imã pobre.
Obscurecendo horizontes.

About me.

Externamente insano, extremamente lúcido. Nas mãos, marcas de anos alegres e tristes que me trouxeram até aqui de uma forma aleatória e desigual. Nos olhos, a velocidade e o sono, e até o estrabismo que me foi passado. A face, uma vergonhosa face humana, como a de todos os outros. Nos pés, a força de cada dia, e a força dos dias que virão. No sorriso raro, a alegria do momento, um momento feliz de uma vida triste. Na mente, palavras e ritmos e pensamentos e sonhos e tudo mais que se tem quando se é jovem. No mundo, uma estrada larga e sem curvas, a simples e confortável estrada da vida. Na vida, um sonho. Somos quem podemos ser, sonhos que podemos ter.

quinta-feira, 27 de setembro de 2007

Wind on my face.

Ahá! Achou que dessa vez eu ia dizer algo inteligente? Algo com sentido?
Errou! Hoje vou dizer algo completamente sem sentido: Tô Feliz.
Descobri que o mundo é mais simples que todos pensam, não sei pra quê complicar! Acho que tá tudo complicado por causa dos nomes... Se não tivesse nome nas coisas, tudo seria mais simples, sorte que eu já passei da fase de complicar.
Amanhã quem sabe eu escreva algo com sentido, algo inteligente e complicado. Mas hoje eu quero ser simples.
E cuidado com o carejangrejo.

ps: Agradecer ao Lucas por ter feito o banner do topo! Ficou massa, cara!

terça-feira, 25 de setembro de 2007

Please salve me! S.O.S.

Alguém aí tem uma máquina do tempo? Ou até um raio desintegrador? Sei lá.. algo que faça essa porra de destruição não continuar...
E não é só uma destruição.. são todas, e ao mesmo tempo. Parece que tudo vai cair, e agora... Até a dor de cabeça voltou...
Pelo menos ainda tenho meus momentos felizes... O foda é isso.. quem tem momentos felizes vive uma vida triste... Queria ter momentos tristes, daí eu viveria uma vida feliz...
Mas o que eu não tinha antes, agora tá me fazendo bem... Amizade verdadeira é foda de achar.. sorte que eu tenho algumas! E isso me deixa feliz, então tô na mesma...
É mesmo, não tô nem aí, se acabar ou não tudo isso eu nem ligo... O que importa é que eu vivi e vivo um pouco feliz, e um pouco triste... e isso tá bom demais... Pense na Zâmbia, com expectativa de vida de 33 anos, e espectativa de peso da população de 25 kg... Eu tô muito bem com meus 60 quilos e quero viver até os 200 anos... Mas, se eu pudesse (e eu posso) aumentaria os anos dos Zâmbianos em pelo menos 2.. daí o mundo tava um pouco melhor!
Tchau, que eu vou comer alguma coisa.

Climate in crisis . . . - - - . . .

Organelas, Monóxido, Verde.
Melancolia já tomou conta denovo, acho que minha teoria de que o mundo vai acabar daqui a pouco é verdade! Tá tudo desabando... Tá parecendo que a gente vive numa situação provisória, e que tudo vai acabar do nada. Até que se tudo acabasse, não faria falta... O ruim é pensar que foi a gente que fez essas coisas acontecerem!
E a juventude? A juventude é uma banda numa propaganda de refrigerante.
E isso não muda, nada disso muda... Se todo mundo que quer tentar mudar, tentasse, já teria mudado... Mas eu não quero não.. não posso fazer nada mesmo...
O jeito é esperar tudo acabar, e no ultimo instante, rir um pouquinho, e pensar em toda esssa ironia... E sumir...
Adeus e obrigado pelos peixes.

sexta-feira, 21 de setembro de 2007

Unfreedom, or so it seems.

O que esse povo de hoje em dia tá pensando? Poxa, e negócio é esse: Ou você é assim, ou você se fode...
Nunca teve essa coisa de liberdade. Liberdade é só histórinha pra boi dormir. Esse negócio de que o cara é livre pra ir aonde for, pra fazer o que quizer é tudo baboseira. E a justiça então? De 100 processos, 1 é julgado com justiça...
Parece coisa de revoltado isso aqui que eu tô escrevendo, mas não é não... É só uma forma diferente de pensar, e de ver a realidade...
Eu aprendi muito com tudo isso que já aconteceu, não que eu tenha participado de tudo, mas eu já li, vi e ouvi o bastante pra ficar quieto numa hora dessas...
Acontece que estamos presos em dogmas, em sociedades autoritárias, em seitas. Estamos presos no misticismo e na incerteza, incerteza do que acontecerá depois...
Eu lhe digo o que acontecerá: Tudo acaba, tudo se esvai. Pensamento mais medíocre esse, não? Mas é a realidade, nua e crua, cabe ao ser humano aceitá-la ou não... E à partir dessa escolha, saberemos como a sociedade vai se portar, e se poderemos finalmente ser livres.
Or so it seems.

quinta-feira, 20 de setembro de 2007

Poetry, hear the words you say to me.

Dois poemas, o primeiro foi num surto psicótico, o segundo virou um roteiro para um curta metragem.

Sorte

Morte? Morteiros.
Solidão não é assim,
parece água no cabelo.
Ócio? Ópio.
Imaginação parece
pão de forma com mel.
Tarefa? Ócio.
Iludindo alguém
parece quando você é pequeno e quer nadar.
Poeira? Pedra.
Amar parece
quando você tenta tomar banho frio.
Ser humano? Ópio.
Desjejum parece
quando você come algo depois de passar por um jejum.



Amarelo

Apertado e espelho, ao mesmo tempo.
Ela se olha como se fosse ela.
Azul!
Uma luz acende.
Passos vindo, quer prendê-la.
A ultima gota cai.
A última lágrima.
Um grito inaldível, e mais um.
Passos rápidos.
Passos param.
Jogam-na como se fossem animais.
Rojões são ouvidos.
Mas ela já tinha tirado as mãos dos ouvidos.
O cabelo oleoso.
A cara oleosa.
A luz em seus olhos.
Amarela.
Olhos parados.
Olhos Castanhos.
Ele pergunta algo.
Ela cospe em sua própria barriga,
Perde as forças.
Retoma tempo depois.
Tempo suficiente.
Tempo inútil.
Ele e a faca.
Ela corre para a claridade.
Mas não poderia, seus pés não existem mais.
A dor vermelha.
A face amarela.
Líquidos, viscosos.
Cheiro forte.
Terra.
O caldeirão.
A sopa.
Água.
Cenouras.
Tempeiros.
Pés.
E tomates.
A hemorragia.
Humilhação.
Ela percebe-se dormindo.
Porque estaria dormindo bem em um momento como esses?
Acorde Helena.
Acorde.
Ele, ela no colo dele.
Ele e o caldeirão.
O vinho, e seus pés intactos.
Formigamento nos lábios.
O vinho.
Ele, sorrindo.
Cochilou Helena?
A sopa, quase pronta.
A cidade.
Claridade.
Luzes, amarelas.
Vapor, comida.
Ele, amarelo.
Ela, amarela.
Fogo amarelo.
Ela senta.
Esfrega os olhos.
Ele sorri.
Ela sorri.

segunda-feira, 17 de setembro de 2007

Globality

Onomatopéticamente inútil, Brasil mudo e "Global".
Roberto Marinho, manipulação e discrepância. Antenas no lugar de comida, novela no lugar de música, o morro inteiro elege o presidente pela novela. Perder um capítulo é pior que perder um filho pras drogas. Lixo tido como intelectual, o estilo nacional na tela da tevê. Quilos e quilos de maquiagem, mascarando a face vergonhosa de um ator e criando uma lei estética irreal e impossível.
Juventude perdida nos dogmas sociais mais primitivos e ultrapassados. Juventude manipulada por um nível de atuação e de roteiro medíocre e besta. Crianças se tornando adultos pelos clichês novelísticos das 17 e 30 horas. Sociedade insensatamente morta. Fama e sucesso são normais e já é de costume do brasileiro louvar um ator de pouco poder interpretativo.
As barbas da mídia brasileira se espreitando nos buracos mais fundos, e puxando consigo milhões de seguidores cegos. Função social? Não existe. Realidade? Coisa alguma chega próximo à ela. Os poucos que conseguem fazer algo bom, são esquecidos pelo público, e largados em seus canais com sinal fraco.
Artistas políticos, e o mais absurdo: Políticos artistas. A mídia roda em torno do mundo, mas o Brasil roda em torno da mídia.
Sobra aqui o limpo, puro e livre mundo do pensamento, e não o mundo da sugestão. Poucos pensam como pensadores, muitos como telespectadores. E a sorte é só do dono da emissora.

Two-and-a-half weeks away

Vida fácil? Nem "mulher de vida fácil" tem...
Porém, a coisa tá ficando melhor. Não vou dizer que tem algo tão ruim pra me destruir, nem vou dizer que tem algo tão bom pra me glorificar. Poderia tá melhor, mas poderia estar bem pior.
Passei um tempo sem pensar muito, só vivendo intensamente. Tomei uns dois baques, mas nada que me faça desaparecer. Tô percebendo cada dia mais que algumas decisões não valem à pena serem tomadas.
Acho que tenho apenas alguns pensamentos atuais...
Com o tempo vou colocando eles aqui. O primeiro é meio trash, mas fazer o quê?
O que importa é que estou feliz demais pra ficar escrevendo besteiras, então...

sexta-feira, 31 de agosto de 2007

Reality

Só pra lembrar depois:

De que me adianta ser filho da santa? Melhor seria ser filho da outra. Outro realidade menos morta, tanta mentira tanta força bruta.
Afasta o sangue tinto de cálice de mim vinho.

Hoje a vida muda, ontem é algo inexistente, amanhã também. Esse tempo louco que se nega, se afasta de mim.

To make my mind

Só é preciso 7 minutos para se passar uma idéia. Sete minutos, além disso tudo se perde. Tem uma peça que fala disso, e ela tem mais do que sete minutos.
As vezes os dias são horrivelmente macabros, tudo fica meio obscuro, ou, como disse o João, grotesco. Sonhos estão se realizando, será que é porque tá tudo dando certo, ou é porque teve que acontecer mesmo? Parece que tudo que eu achei que não ia existir está começando a existir. Acho que é normal, quanto mais a gente cresce, vive, mais coisas a gente conquista e, com essa mentalidade capitalista, mais coisas a gente quer. Não tem como fugir, é assim e pronto.
Depois de um tempo de convivência, o mundo parece um lugar menos perigoso e mais confortável, pra qualquer tipo de ser humano, eu acho. Infelizmente a vida se tormou assim: Nasce, cresce e morre. Nada mais. Meus sonhos mudaram, mas a temática sempre é a mesma: é preciso fazer sacrifícios para se chegar em algum lugar. Pena que esses sacrifícios não modificam a vida de ninguém, e só fazem perder tempo. Mudar isso? Difícil. Talvez eu tente amanhã, hoje já to cheio de coisas pra fazer, e acho que vou me divertir um bocado dessa vez. Mais um sonho reconquistado, espero mantê-lo.
E viva aos momentos felizes.

quinta-feira, 30 de agosto de 2007

Chronos

Tempo parece que não passa, mas tempo é tempo, e tempo passa. Meio abstrato porém verdadeiro.
Sabe quando tudo parece que tá errado? Sabe quando tudo que já te falaram ou te ensinaram parece que não tá certo? Tá tudo estranho, eu acho.
Parece que tudo que tinha lógica, tudo que parecia algo exato, agora parece completamente sem sentido. Até matemática me provaram que tá errada. Talvez tudo não passe de mais uma fase meio estranha da minha pseudo-vida, mas fica um pouco velho e mofado depois de um tempo.
Sensações voltando à tona, tudo acontecendo ao mesmo tempo e sem parar, e talvez eu fique louco, ou já estou louco. Mas estou feliz na minha loucura, ou sanidade, não importa.
Seja o que for, tudo não é como parece, mas não tô com tempo pra pensar no que é, então: que as aparências me enganem!