quarta-feira, 22 de julho de 2009

Eu gosto de esperar. Eu gosto do frio na barriga.
Me sinto bem em imaginar absurdos.
Se o fogo azul é mais forte, prefiro o vermelho.
Que, além de ser mais bonito, queima doloroso e devagar.
Do fundo de tudo, as entranhas.
De luto, no escuro, as aranhas.
A vontade da vida no ser inanimado.
O amor. Ah! O amor, estranho desgraçado.

Ponto Azul do Canário para Ir pra Casa.

Ponto Azul do Canário para Ir pra Casa.

E eu tentei não me abalar, mas não consegui.
Sempre tem algo aqui. Talvez sempre vai ter.
Avenidas desconhecidas, que me levaram pra um infinito além do conhecimento humano.
Talvez não da forma certa, mas nada é da forma certa.
Por enquanto tá tudo bem. E quem sabe, sabe do que eu falo.
Obrigado.
Acho que minha vida é agradecimento. Então não vou me lamentar, porque não há motivo.
Vou é viver, que ainda sou novo e o que tiver de vir, virá.
E, se de caminhos tortuosos a felicidade é feita, que venham pedras, curvas e desgraças.
To aqui.
Paciência, que tudo vai dar tão certo quanto está dando.

terça-feira, 14 de julho de 2009

invisible

invisible

a sociedade é invisivel.
os indivíduos são invisíveis.
o mundo é invisível.
o meu mundo é invisível.
o dinheiro é visível.
espectro visível.
obrigado, cérebro, por existir.
amém.