quinta-feira, 23 de dezembro de 2010

Recaída

Há tanta poesia solta nesses verbos descontentes.
Há tanto medo de te perder.
Há tanto tempo, não fala mais comigo.
E esse é meu apelo:
Sabes que te quero,
sabes que o que não fiz foi por falta de convicção
ou coragem.
Mas você não me ajudou.
Ficou simplesmente cabisbaixa,
simplesmente me querendo nas entrelinhas.
Volta, ou me pede pra que eu vá.
Vou correndo.
Me apaixonei e sabe disso.
Mas, se não me avisares,
posso - e pode - perder tudo o que um dia iríamos ter pra nós.

quarta-feira, 22 de dezembro de 2010

E eu

prometo que
vou guardar
nesse pedaço
de molécula
tudo o
que quiser
ser escrito.
E vou
ser rígido
na escolha
da amostra.
Papel pardo.