terça-feira, 25 de novembro de 2008

sábado, 22 de novembro de 2008

Ah, mérica!

a morte tem pérolas
a vida? tempero-la
com o sal dos meus olhos.

sobre o sóbrio caem obrigações
sobre o louco, humilhações.
amor, te amo
a morte, odeio.

prédios pendem pelo piso.
todas aquelas fotos foscas,
feições falhas de feridos.
da sorte não sobra nem sorriso.

seria a seiva sombra sólida da serra?
mata morta, mérito ou molde?
mata-me, fome do mundo.
quebra-me da vida, me tira.
mentira?

Odor, ó dor.

terça-feira, 18 de novembro de 2008

bad dream

please come into the car
i've got something to say
close the door, i love you so
and i just think this is the day

we'll drive an hour or two
saying things we both already knew
then i'll park in some bright place
and we will kiss

i went down in my knees
and asked you to marry me
i saw the smile upon your face
but it all left out without a trace.

we could only hear the explosion
something hitting in the back
then it all went blind
i felt something in my neck

please tell me that you're fine
'cause i am feeling too much pain
that car just crash away
and you couldn't say yes

sexta-feira, 14 de novembro de 2008

segunda-feira, 10 de novembro de 2008

Nem furacões nem tempestades

Nem furacões nem tempestades

Só quando a vida precisa de forças pra se manter de pé,
só quando um mero toque lhe faz sentir um apertado abraço.
Quando uma palavra tira a necessidade de uma frase inteira,
e um tenro sorriso humilha todas as lágrimas em volta.
Só quando a brisa mais fraca tira todo o calor sufocante
e quando o menor pingo de chuva molha todo um canteiro de flores.
Só quando um segundo vale mais que uma hora, e UM DIA, mais que meses.
Só assim você estará pronto para dizer que está vivo.
Então, talvez ninguém possa dizê-lo.

sábado, 8 de novembro de 2008

domingo, 2 de novembro de 2008

Tempo

Tempo

Me sentei ao meio da sujeira que o tempo acumulou.
Me senti como todos os dias:
Saudade.
Talvez a saudade de tudo que eu não tive.
Talvez a saudade de um só dia que me deu tudo que eu sonhei. Um dia bom no meio de tantos ruins que o tempo acumulou.
A vontade de sentir aquela alegria inocente, ininterrupta que precedeu a tristeza de uma volta inexistente.
Se tantos outros choram, eu não chorei.
Se tantos outros culpam, eu não culpei.
Aprendi a ser assim:
Sozinho no meio de tanta gente que o tempo acululou.
Me levantei ao meio da limpeza que eu mesmo acumulei.
Me senti como nenhum dia:
Mais longe de tudo e todos.
Vai ver é só você.
Vai ver é só você querer.