segunda-feira, 14 de fevereiro de 2011

Saudável perda de carinho. Ou não.

Dessas últimas palavras que manifesto,
um pouco inebriado, eu sei,
peco pouco no desejo de te ter mais uma vez (ao menos dessa vez)
perto de mim.

Sei que tenho estado longe,
vulgarmente longe,
pois sempre estive perto em coração.
Mas em tanto, e fulgaz, descontentamento,
espero e aguardo o teu sinal.

E, se não me deres,
continuo o plano, e vou.
Mesmo sabendo que já é tarde,
mas sabendo que nunca é tarde demais.

Talvez o meu amor esteja completo enfim,
talvez eu seja capaz de dormir sem pesares afinal.
Se for, estarei feliz.
Se não for, terei tentado.

Só te peço que não perca em ti o que tens de mim,
se tão nobre é.
E não importa o vento que me faça ir um passo atrás,
nem importa o tropeço que me machuque:
Sei que estou bem para continuar,
mesmo que caia e não levante.