segunda-feira, 26 de janeiro de 2009

Contrário de mim

Se me desculpei, foi porque quis xingar.
Se xinguei, foi porque quis me desculpar.
Eu sempre faço ao contrário, e é sempre o contrário do contrário que me persegue.
Mas se eu não ri, também não chorei.
Eu nunca choro. Talvez seja por isso que tudo fica preso aqui.
Mas se eu ri, eu quis quebrar o mundo.
Quis me quebrar, e te quebrar comigo.
Eu sempre quis te levar pra qualquer lugar que eu fosse.
Se eu xinguei, foi porque quis fingir que estava tudo bem.
Merda!

sexta-feira, 16 de janeiro de 2009

on your road

do you know yourself enough
to tell
that you know the whole world
that surrounds you?

surrounds you
surrounds you
surrounds you

you'll need to travel far
you'll need to know who you are
you'll need to shut up
and listen to everyone
that's arround you

arround you
arround you
arround you

you'll do everything you like
you'll have no law nor rights
you'll be on your own
that sounds cool

sounds cool
sounds cool
sounds cool to me

go, see the world with your eyes
come back with hystories, not lies
go, make yourself a tiny part
of the road, go with the sky

quinta-feira, 15 de janeiro de 2009

quarta-feira, 7 de janeiro de 2009

Grão

Grão

pode ser que vento traga
aquela flor de volta pro seu lugar
e então a luz apaga
tudo acaba
o que dizer do nosso amor?
esperando que o vento traga você
vou te trazer aquela flor
abraço forte, me traga morte
enfim
vem lá de longe pra mim

se eu posso te encontrar
ninguém vai saber
dai eu posso te dizer
o quão dificil é ficar assim
você dizendo "não
quero que tenha fim"
e eu te dizendo volta
você querendo mais
e eu te dizendo vem
passa mais um tempo e vai. que eu vou

vou me procurar
quem sabe eu te acho também

terça-feira, 6 de janeiro de 2009

Sai.

Desculpe a minha ingratidão, meu bem. Mas é que eu vivo de sonhos, e as conquistas nunca são muita coisa para um sonhador.

segunda-feira, 5 de janeiro de 2009

Glory

Se eu fiz aquele samba pra ela,
é pra ela se perder no meio
dos meus bons costumes.
Que se eu fiz aquele samba pra ela se perder,
é que de samba eu não entendo não.
E deixa alguém chegar e me dizer
que o que importa é o tempo que passa.
E deixa alguém chegar e se perder,
no meio do meu samba, que alguém faça.
Não vou mais me procurar,
que de mim eu já estou farto.
Deixa alguém me encontrar,
passo um tempo, despeço e parto.
Adeus mundo cruel,
seja no inferno ou no céu:
Vou me juntar ao John
e fazer aquele bom e velho Rock n' Roll.

Sim ou não.

Olha!
Olha denovo!
Que da esmeralda do teu olho eu tiro a riqueza do coração.
Que tiro a felicidade não do momento, mas dos sonhos em meio a lençóis e colchão.
Olha! Vê que não se espera mais de ninguém o sentimento, que já virou banal todo o entendimento.
Mas também vê, e veja bem!, que o banal dos outros é proporcional ao meu real.
E, mesmo não te conhecendo como quero, como queres que te diga que não tenho o sentimento?
Tu, que já arrancou-me as entranhas ao primeiro cumprimento.
Tu, que tirou-me o oxigênio dos pulmões no primórdio do momento.
Sim, tu! Tu que me olhas com desdêm e indiferença.
Ou é amor?
E se for amor, será o banal ou o real?
Olha!
Fecha os olhos e me dá a tua mão. Não tenho certeza para onde vamos, mas caminhar tira os pensamentos da cabeça.
Pensamento sim.
Pensamento não.
Diz que eu não digo, mas diz em vão.
Sentimento sim.
Pensamento não.

sexta-feira, 2 de janeiro de 2009

Me desfiz da poesia pra tentar encontrar o que eu sinto nela no mundo real.
Não encontrei.
Cá estou novamente.