quarta-feira, 29 de fevereiro de 2012

Ainda sem caminho pro começo


Não sei se durmo ou se recordo,
ou espero o aconchego que não chega.

O meu lar é quente e a saudade era tanta
que nem matei.
Matei foi a vontade de morar.

Onde eu piso, vira calo,
onde eu me calo, deito e reviro,
martírio meu de nos querer bem e nem sei.
Talvez nisso eu erro, ou vai saber.

Daí me passa aquela vontade,
domingo eu mudo a minha idade
e mudo o medo e vou viver.

Quanto tempo tem, amigo?
Quanto tempo tinha?
Já passou até da metade,
ou a metade é mais grandinha?

Adeus vocês, sacrifico.
O outro eu já se foi,
agora eu fico.

sábado, 25 de fevereiro de 2012

Eu fui viver um tempo, pra voltar.
Desculpe a demora, sei que mudei muito, e agora quero contar.
Tenha calma, é já.
Só preciso alinhar tudo, botar na prateleira, guardar o sorriso e abrir outro novo.
Já que vem.