domingo, 17 de janeiro de 2010

Eu não te entendo
eu não me entendo
não entendo se é
ou se não entendo o que é
Se entendo o de perto
o de longe não é
Se entendo o de longe...
ah, cara, eu não entendo nada.

Estou frustrado há tempos por estar assim, mas nada supera o outro sentimento, não importa o quanto.

segunda-feira, 11 de janeiro de 2010

Gerônimo! e se foi.

As cores do paraíso eram só pra negar a maior certeza de simplicidade: o incolor. Pintaram os céus de azul, os infernos de vermelho e os nossos corações de verde-mofo. Tal qual um gorgonzola, corrompidos desde entranhas até exteriores baratos. Aquela pena sentida, aquele triunfo e mais nada. Gerônimo! e se foi e mais nada. Relutantes, seguiram com a vida dos corações verde-mofo, mas nada foi como era antes. E, só por um motivo: antes era nada. Compreendem? É, eu já sabia. Suas novelas baratas com histórias e contradições, suas almas viajantes e reencarnadas, seu antropocentrismo nojento, histórias pra boi dormir. Eu tenho pena, mas não me meto: cansem seus corpos com suas corridas, cansem suas barrigas com suas guloseimas enlatadas, mas, por favor e lhes imploro de joelhos, não cansem nem gastem suas mentes com baboseiras cada vez mais imbecis e sem sentido, entendam a raiz do problema, entendam as bases, não busquem respostas fora de vocês: TUDO ESTÁ DENTRO DE NÓS, E NÃO SOMOS NADA.