quarta-feira, 23 de dezembro de 2009

domingo, 1 de novembro de 2009

E essa minha idiotice toda não faz sentido.
Não sei o que acontece dentro de nós, mas a distância é inimiga.
Entre essa duvida existe a certeza: Aconteça o que acontecer, desde o começo eu te amei e isso vai durar pra sempre.
Não consigo mais viver com esse sentimento de distância.
Desculpe tudo que falei de errado, tudo mesmo.
Não vejo a hora de te ver, de relembrar aquele cheiro tão gostoso, fechar meus olhos e me sentir bem.
Eu quero, mesmo longe, estar o mais perto possível. Ando sentindo que cada dia fica mais longe.

quinta-feira, 15 de outubro de 2009

Banco do Passageiro

No meu sereno escuro, o aconchego.
Chega perto, gosto de sentir teu cheiro.
Só uma vez, mas pra sempre.
Enfim, não sei se tá certo pensar nisso nas atuais circunstancias,
mas nunca parei até hoje, e não vou parar até que enfim escureça.

Mas não sei de quem as escolhas foram, e agora não é hora pra se pensar nisso.
Então digo adeus a quem preciso, digo a deus que não preciso, vou-me embora pra lugar nenhum.
Minha sina é essa, ficar aqui no meu canto, esperando tudo acontecer.
Eu até gosto, mas as vezes não aconteceu do jeito que eu queria, e não sei se estou muito feliz com isso.

Mas agora chega. Obrigado.

quarta-feira, 14 de outubro de 2009

Você foi 1 dos que rezaram para a roseana sarney?

numa página aberta, um corrimão
corredor polonês em alta velocidade
só se deram conta no ultimo minuto
que estava tudo errado assim como o fósforo apagado

ajoelharam e rezaram seu ultimo pai nosso
pai deles, pra falar a verdade.
e depois carregaram o menino pelo cinto e pelo asfalto,
ao mesmo tempo.
e os miolos no chão.

não resolveu.
só aumentou a expectativa e o ibope, e daí não pararam mais.
e até hoje se vê, em meio aos brilhos azuis foscos,
a bola rodando, rodando, e uma voz escrota repetindo a mesma merda.
e você acha graça, e guarda seu fim de semana e a sua cerveja pra isso.

e se ajoelha e reza...
e derrama sua cerveja na pança, e dá gargalhadas sozinho na sala.
háháhá.
e se acabar a energia?
a cerveja esquenta e a tevê desliga?
e se acabar a SUA energia?
vai finalmente descobrir que não valeu a pena, e simplesmente só isso.

domingo, 11 de outubro de 2009

clara penumbra

hoje soube que qualquer penumbra é motivo de desespero,
desde o aconchego dos lençóis até o ultimo degrau da caverna.
não se relaxa um segundo, e qualquer sinal de luz é euforia.
estou na penumbra total, mas as vezes lembro que trouxe uma lamparina.
pequena, como se fosse feita pra mim, no meu atual estado.
tenho estado rouco demais para dividir idéias sensatas.
todo esse mundo que teima em querer ser ouvido e não pede respostas,
simplesmente diz aleatoriedades, mas suplica um entendimento imediato.
essa dor de cabeça me causa náuseas.
cansei de informações.
estou rouco demais para palavrear contra qualquer suposto crime.
estou rouco demais para palavrear.
sem mais palavras.
fui criado assim.
criado mudo.

quarta-feira, 30 de setembro de 2009

Nordestino em Oasis Fedido

E tenho vivido sem música durante a semana.
E tenho vivido sem poesia durante a semana.
E tenho vivido sem teatro durante a semana.
E tenho vivido sem vícios durante a semana.
E tenho vivido sem sonhos durante a semana.
E tenho vivido sem prazer durante a semana.
E tenho vivido sem toques durante a semana.
E tenho vivido sem gostos durante a semana.
E tenho vivido sem cheiro durante a semana.
E tenho vivido sem curvas durante a semana.
E tenho vivido?

domingo, 9 de agosto de 2009

Agosto, seu gosto.

Agosto, seu gosto.

E tenho inveja até do meu eu de agora a pouco,
que a tinha amarrada em seus ombros
como cordas em um navio.
E agora a tenho enraizada nos meus pensamentos,
como se a distância fosse marca comum de cicatriz,
que cura e machuca com o passar das semanas.
E sinto pequenos choques por todo o corpo só de pensar que tudo passou rápido demais pra se dizer tudo que queria.
Choques como se milhares de pequenas águas-vivas se enrolassem em meu corpo tal qual musgo em pedra, tal qual peixe em isca.
De agora em diante, pra todo o sempre, essas marcas não saram e nem quero que sarem:
A lembrança é boa e merece ser guardada, e não há pesares: tudo foi e está e será tão bom quanto deve ser, e nem distância e nem saudade dizem não a felicidade quando chegam os rápidos porém memoráveis fins de semana que trocam quilômetros por milimetros.

quarta-feira, 5 de agosto de 2009

O Bodisatva Ocidental Maldito

O Bodisatva Ocidental Maldito

E o rapaz, novo e descabelado, com cara de louco disse, sem delongas, aos que estavam lá para ouví-lo:

"Eu caio no sono sem perceber.
Acho que as vezes nem durmo, fico só meditando.
Acho que meditei tanto que, comparado a vocês, sou um velho mesquinho que se acha sábio demais para parar de pensar.
Tenho uma visão peculiar da minha mente.
Ela me parece um ancião chinês, bravo e conservador, com seus 200 anos de observação árdua da natureza.
Ele é o único que sabe que não chegou e nem vai chegar a lugar nenhum. Ninguém nunca chega.
Essa é a sina do homem ocidental: Nadar pra morrer na praia.
Se é assim, prefiro nadar pra sempre, tá tão gostoso por aqui."

Sabia ele ou não, era um dos únicos garotos bodisatva que restaram em tudo aquilo que teimavam em chamar de mundo.
Pediu um chá, sentou-se e emanou o Dharma para todos os que restaram.

muitoloco

A minha preocupação é com a sorte, não com o azar.
O azar é sempre previsto.
Mas a sorte tras a pior das coisas: a desestabilidade da alegria.
Preciso me exercitar e preciso pensar também.
Cansei dessa tecnologia, mas ela não se cansou de mim ainda.
Vou ter realmente que fugir, desculpem.

quarta-feira, 22 de julho de 2009

Eu gosto de esperar. Eu gosto do frio na barriga.
Me sinto bem em imaginar absurdos.
Se o fogo azul é mais forte, prefiro o vermelho.
Que, além de ser mais bonito, queima doloroso e devagar.
Do fundo de tudo, as entranhas.
De luto, no escuro, as aranhas.
A vontade da vida no ser inanimado.
O amor. Ah! O amor, estranho desgraçado.

Ponto Azul do Canário para Ir pra Casa.

Ponto Azul do Canário para Ir pra Casa.

E eu tentei não me abalar, mas não consegui.
Sempre tem algo aqui. Talvez sempre vai ter.
Avenidas desconhecidas, que me levaram pra um infinito além do conhecimento humano.
Talvez não da forma certa, mas nada é da forma certa.
Por enquanto tá tudo bem. E quem sabe, sabe do que eu falo.
Obrigado.
Acho que minha vida é agradecimento. Então não vou me lamentar, porque não há motivo.
Vou é viver, que ainda sou novo e o que tiver de vir, virá.
E, se de caminhos tortuosos a felicidade é feita, que venham pedras, curvas e desgraças.
To aqui.
Paciência, que tudo vai dar tão certo quanto está dando.

terça-feira, 14 de julho de 2009

invisible

invisible

a sociedade é invisivel.
os indivíduos são invisíveis.
o mundo é invisível.
o meu mundo é invisível.
o dinheiro é visível.
espectro visível.
obrigado, cérebro, por existir.
amém.

domingo, 10 de maio de 2009

Find myself

E, no frio, me aqueço com pensamentos,
um abraço e me esquento.
E, nessa distância dolorida,
aqueço o sentimento com palavras soltas.
Sou quieto, penso.

In search of destination.

sexta-feira, 1 de maio de 2009

terça-feira, 28 de abril de 2009

dos meus sete dias, prefiro dois.
dos bilhões de pessoas, prefiro uma.
das várias lembranças recentes, quatro eu nunca esqueço.
dos ressentimentos, a distância.
dos medos, o fim.
dos sonhos, todos.
de mim, você.

segunda-feira, 27 de abril de 2009

Clichês

Clichês

É difícil, quando eu passo a semana sem conseguir não lembrar de você um só dia.
E quando eu passo a manhã esperando (como um louco) o teu oi, e quando ele chega...
Ah, quando o oi chega!
Te garanto: os dias passam. Mas quando você passa, tudo para.
O tempo passa, mas o  que acontece não vai passar.
E é tão bom.

domingo, 26 de abril de 2009

A poesia vem da impessoalidade.
Conhecer o autor deixa o eu-lírico fraco e sem surpresas.
Triunfante é o autor que se faz desconhecido em meio aos conhecidos.
Desconheço-me, e continuo fraco e sem surpresas.

terça-feira, 21 de abril de 2009

dezoito do quatro

dezoito do quatro

te abraço pra nunca soltar,
no meu travesseiro tem memórias
eu vou te contar
o que é bom.
me espera que eu chego bem
te olho, vou subindo
feliz.

vai, me conta o que é bom pra você
me diz como é melhor viver
assim
me diz só de você pra mim
se quer que eu fique, sem fim
toda espera, vale a volta
toda a rota, sempre conta
sempre diz
os fins são os meios assim
sempre bem e com você aqui
te espero, vem depressa
to morrendo, de saudade
mas vem logo, não aguento
tudo aqui, vive lento
sem você.

quinta-feira, 16 de abril de 2009

Se um dia eu soubesse de toda essa reviravolta que estava por vir, eu não teria ficado horas me sentindo um merda e dizendo merdas.
Se me dissessem que tudo seria assim, eu dormiria tranquilo naquelas noites de frio.
Talvez um dia eu volte a me sentir daquela forma, mas agora estou aproveitando o máximo que posso.
Poderia estar sendo mais, mas tudo acontece por um motivo.
Obrigado.

quarta-feira, 15 de abril de 2009

sábado, 11 de abril de 2009

Há muito tempo eu não dormia assim.
Dias bons hão de vir, não precisam ser melhores,
se forem iguais já vai estar perfeito.

sexta-feira, 3 de abril de 2009

Dorme, criança. Dorme.

Dorme, criança. Dorme.
Teus sonhos não são e nunca serão reais.
Mas dorme mesmo assim.
Se acomoda em uma vida mesquinha e medíocre.
Mas dorme mesmo assim.
Talvez seja porque o sono é um passatempo. Inútil, ele sabe.
Mas dorme mesmo assim.
Um zilhão de pessoas no mundo. Um mundo em cada pessoa. E os sonhos irreais.
Mas dorme mesmo assim.
Já está acostumado a dormir, a fechar os olhos sem responsabilidades.
ACORDA E ENCHE DE VIDA TEUS SONHOS, MALDITO.
ACORDA E VAI TE CUIDAR, VAI SER FELIZ.
Mas dorme mesmo assim.

terça-feira, 31 de março de 2009

Gostei do cheiro daquela tarde.
Gostei do céu daquele quarto.
Gostei do sorriso naquela hora.
Gostei demais, de tudo.
Queria pra mim. Ainda quero.

Help.

Alguém me ajuda!
Não sei mais como fazer as coisas que eu fazia antes. Envelheci tão rápido, meus músculos atrofiaram.
Meu cérebro atrofiou.
Socorro!
Não acredito mais nas coisas que deixam as pessoas felizes. Não faço mais coisas que me deixam feliz.
Só sirvo pra olhar, andar e dar ordens.
Rabugentei-me.

sábado, 21 de março de 2009

Diagrama

Diagrama

O dia é apenas uma divisão ritmica do antes, do agora e do depois. O dia não passa de um compasso, no passo do tempo certo. Se é que existe tempo certo nos dias de hoje.
Todo dia passa, passa hora, passatempo. O certo é que de dia o meu compasso repassa o tempo, tercinas lúcidas em meio à semibreves tão longas quanto o futuro.
Descompasso o marcapasso, marco o tempo na cabeça pra não perder a hora do fim do dia.
Todo dia termina como começou, o tom do dia é dado só no fim da noite. Ah! A noite. Uma hora tão imprópria para as ternuras musicais.

quarta-feira, 4 de março de 2009

Serum Taste Tears

Serum Taste Tears.

Minha vida se resumiu a tão pouco, que nem eu mesmo sei quem eu sou, e já até devo estar acreditando nas mentiras que eu contei.
Minha vida se resumiu a um resumo ralo, pobre e excêntrico.
Me desculpem por ter quebrado o copo, me desculpem por ter falado aquilo, me desculpem por não ter passado na faculdade.
Eu peço mil desculpas, mas ninguém percebeu que o único que perde com as falhas sou eu.
Eu percebo, mas fico quieto. A moralidade é lei maior na sociedade capitalista e católica, e eu, infelizmente, nasci nela.
Queria ter nascido macaco, lebre, pássaro.
Queria ter nascido hoje.
Queria tanta coisa...
Enfim, poupem suas felicitações. Já tive 17 dias de puras felicitações durante todo esse resumo de vida, realmente não preciso de mais um.
E já se passou tudo isso, e eu não fiz nada de bom.
Pra que se comemorar um dia desmerecido?
VÃO PARA O INFERNO!

domingo, 1 de março de 2009

Eu queria acordar só um dia, e nesse dia ver teus olhos na frente dos meus.
Eu ainda lembro de tudo o que conversamos e, acredite, eu me moldei da forma que você aparentava querer.
Mas acho que você não queria nada.
Nunca quis e, supostamente, nunca vai querer.
Eu que fui burro ao imaginar que aquelas noites em claro de conversas e risadas eram algo além de uma forma de você dizer "E daí?".
É, acho que essa sempre foi a impressão que você causou. Sempre lembro de você com essa cara de "E daí?".
É por isso que eu não consigo parar de pensar em você.
Me desculpa o desabafo sem sentido. É que eu sei que ninguém vai entender nada mesmo. E mesmo que entenda, a única pessoa que era pra entender falaria apenas
"E daí?".

Goodbye Blue Sky

Goodbye Blue Sky

Quando contaram para os índios que a chuva era só um fenômeno normal da natureza eles ficaram aliviados porque não iam mais precisar fazer rituais. Daí chegou um português com um altar e uma cruz e tirou toda a alegria dos índios.

quinta-feira, 19 de fevereiro de 2009

Paul isn't dead, Sutcliffe is.

Paul isn't dead, Sutcliffe is.

Meu quarto é assim há muito tempo
uma bagunça sem tamanho e sem momento.
Um violão sem uma corda largado num canto
e um canto desafinado no fim do dia.

Meu quarto é assim desde pequeno:
as tralhas jogadas lembrando preguiça
e as risadas solitárias da nova geração.
Meu quarto é uma zona que até dói.

Meu quarto tem crescido com os dias,
e os dias trazem novos instrumentos
nesse espaço pequeno que eu chamei de quarto,
e que nunca pára de tocar música.

Meu quarto é assim há algumas horas.
Fechei a porta e me deixei levar.

Essas luzes piscando new age,
e esse leve vento de woodstock,
e toda essa fumaça dos festivais de rock,
e aquele solo overdrive bem vintage.
Tenho sorte da minha cama estar ali do lado,
tenho medo de continuar acordado,
e pensar nas besteiras desse novo mundo.

Estou sóbrio há muito tempo, caros amigos.
Estou sóbrio há dezoito anos.
Continuem se embriagando nas suas novelas e divindades,
eu continuo me tratando no meu rock n' roll.

Meu quarto é a minha vida, é uma obsessão enorme por tudo o que é desconhecido, privado.
Meu quarto é meu, e eu levo ele pra onde eu quizer.
Preciso me desfazer do meu quarto. Preciso ser só eu, e mais nada.

quinta-feira, 12 de fevereiro de 2009

nope

Não estou aqui para ninguém.
Não estou aqui por ninguém.
Estou aqui simplesmente porque estou.
Não interessa se alguma coisa feita de energia (que supostamente não existe) decidiu que seria legal que eu estivesse aqui.
Ou se os átomos simplesmente resolveram se juntar e fazer com que eu crescesse e pensasse.
Não interessa se é bom ou mal pra sociedade.
Se a teoria do caos explicou ou deixou de explicar que se eu respirar agora faz toda a diferença praquela criança que vai nascer na china daqui cem anos.
Nunca interessou pra ninguém se eu liguei a televisão dois segundos depois de que todos os programas bons acabaram, se é que eles existiram.
Nada interessa pra ninguém, exceto eu.
Nada vai interessar.
Ninguém está aqui para mim.
Ninguém está aqui por mim.
É idiotice pensar o contrário. Só os loucos entendem a vida, e eu daria tudo o que eu sou só pra nunca tê-la entendido.

segunda-feira, 2 de fevereiro de 2009

Hang on, deep breath.

Tantas vezes que eu gritei.
Tantas vezes que eu quis gritar.
Tudo afeta, tudo interfere.
Respire na hora certa, fale só o que deve, NÃO MEXA NISSO.
Nada é o caos, tudo é certinho, tudo é ordenado.
Não quero mais ordens.
Planos.
Bah.
Ferrem-se todos.
Exploda, sisteminha besta e todas as suas vertentes e dogmas.
Que desgraça que o ser humano se tornou.
Quero voltar a ser macaco...
Era mais legal pular, subir em árvore e comer qualquer coisa.
Maldito cérebro.
Vão para o inferno, todos vocês.
Vão mesmo!

segunda-feira, 26 de janeiro de 2009

Contrário de mim

Se me desculpei, foi porque quis xingar.
Se xinguei, foi porque quis me desculpar.
Eu sempre faço ao contrário, e é sempre o contrário do contrário que me persegue.
Mas se eu não ri, também não chorei.
Eu nunca choro. Talvez seja por isso que tudo fica preso aqui.
Mas se eu ri, eu quis quebrar o mundo.
Quis me quebrar, e te quebrar comigo.
Eu sempre quis te levar pra qualquer lugar que eu fosse.
Se eu xinguei, foi porque quis fingir que estava tudo bem.
Merda!

sexta-feira, 16 de janeiro de 2009

on your road

do you know yourself enough
to tell
that you know the whole world
that surrounds you?

surrounds you
surrounds you
surrounds you

you'll need to travel far
you'll need to know who you are
you'll need to shut up
and listen to everyone
that's arround you

arround you
arround you
arround you

you'll do everything you like
you'll have no law nor rights
you'll be on your own
that sounds cool

sounds cool
sounds cool
sounds cool to me

go, see the world with your eyes
come back with hystories, not lies
go, make yourself a tiny part
of the road, go with the sky

quinta-feira, 15 de janeiro de 2009

quarta-feira, 7 de janeiro de 2009

Grão

Grão

pode ser que vento traga
aquela flor de volta pro seu lugar
e então a luz apaga
tudo acaba
o que dizer do nosso amor?
esperando que o vento traga você
vou te trazer aquela flor
abraço forte, me traga morte
enfim
vem lá de longe pra mim

se eu posso te encontrar
ninguém vai saber
dai eu posso te dizer
o quão dificil é ficar assim
você dizendo "não
quero que tenha fim"
e eu te dizendo volta
você querendo mais
e eu te dizendo vem
passa mais um tempo e vai. que eu vou

vou me procurar
quem sabe eu te acho também

terça-feira, 6 de janeiro de 2009

Sai.

Desculpe a minha ingratidão, meu bem. Mas é que eu vivo de sonhos, e as conquistas nunca são muita coisa para um sonhador.

segunda-feira, 5 de janeiro de 2009

Glory

Se eu fiz aquele samba pra ela,
é pra ela se perder no meio
dos meus bons costumes.
Que se eu fiz aquele samba pra ela se perder,
é que de samba eu não entendo não.
E deixa alguém chegar e me dizer
que o que importa é o tempo que passa.
E deixa alguém chegar e se perder,
no meio do meu samba, que alguém faça.
Não vou mais me procurar,
que de mim eu já estou farto.
Deixa alguém me encontrar,
passo um tempo, despeço e parto.
Adeus mundo cruel,
seja no inferno ou no céu:
Vou me juntar ao John
e fazer aquele bom e velho Rock n' Roll.

Sim ou não.

Olha!
Olha denovo!
Que da esmeralda do teu olho eu tiro a riqueza do coração.
Que tiro a felicidade não do momento, mas dos sonhos em meio a lençóis e colchão.
Olha! Vê que não se espera mais de ninguém o sentimento, que já virou banal todo o entendimento.
Mas também vê, e veja bem!, que o banal dos outros é proporcional ao meu real.
E, mesmo não te conhecendo como quero, como queres que te diga que não tenho o sentimento?
Tu, que já arrancou-me as entranhas ao primeiro cumprimento.
Tu, que tirou-me o oxigênio dos pulmões no primórdio do momento.
Sim, tu! Tu que me olhas com desdêm e indiferença.
Ou é amor?
E se for amor, será o banal ou o real?
Olha!
Fecha os olhos e me dá a tua mão. Não tenho certeza para onde vamos, mas caminhar tira os pensamentos da cabeça.
Pensamento sim.
Pensamento não.
Diz que eu não digo, mas diz em vão.
Sentimento sim.
Pensamento não.

sexta-feira, 2 de janeiro de 2009

Me desfiz da poesia pra tentar encontrar o que eu sinto nela no mundo real.
Não encontrei.
Cá estou novamente.