sábado, 22 de novembro de 2008

Ah, mérica!

a morte tem pérolas
a vida? tempero-la
com o sal dos meus olhos.

sobre o sóbrio caem obrigações
sobre o louco, humilhações.
amor, te amo
a morte, odeio.

prédios pendem pelo piso.
todas aquelas fotos foscas,
feições falhas de feridos.
da sorte não sobra nem sorriso.

seria a seiva sombra sólida da serra?
mata morta, mérito ou molde?
mata-me, fome do mundo.
quebra-me da vida, me tira.
mentira?

Odor, ó dor.

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