sábado, 9 de julho de 2011

A gente sabe.

Esses teus murmúrios de sincera poesia,
essas tuas histórias de longos tempos,
essa tua vida de sorrisos alastrados,
esses teus carinhos tão saudosos e sentidos.

Esse teu amor pelo que não foi nada,
essa tua tristeza talvez tão repentina,
esse teu largar dos irmãos mais novos,
esse teu querer de vida doentia.

Essa tua ausência nas palavras que antes tinha,
essa minha vontade de voltar naquelas quintas,
todo esse rancor que criamos de outra vida,
essa falta que a gente tem do que seria.

Meu grande irmão, meu grande amigo,
se não for por isso, é por aquilo.
É pouco então, estou perdido.

Mas não se preocupe, aqui tem conforto e entendimento,
quando a gente precisar.

2 comentários:

Pedro Inácio disse...

Um dia me disseram que não importa pra quem ou porquê um texto foi escrito, que o que importa é o que ele faz a gente sentir quando lê.
Obrigado pelo que você me fez sentir nessa poesia.
Amo você velho.
abraço.

J. disse...

o Pedro falou e disse. Que lindo texto, Léo... marcante, sei lá!