sexta-feira, 22 de abril de 2011

Postpone

No sofá do quintal, as estrelas
e dentro do rapaz.
Inquietas como há de ser
e foi por tanto tempo
mas dentro do rapaz
só sopra o vento simples da duvida.
Digam coisas horrendas,
joguem a sorte ao vento
como um bumerangue
e espere voltar, após colher todos os frutos proibidos.
E é ali mesmo, e só ali, que tudo pode se transformar.
ULTRAJANTE!
Não, é só o vento lá fora.
Mas na cadência insensata das cordas,
eu me pego dizendo:
O rapaz das estrelas sou eu, sentindo o simples vento da dúvida
e, mesmo assim, cantando aos sete ventos
CAIU NO MAR O DESCUIDO BREVE DE UMA VIDA.
E natural como era, se tornou apenas um descuido do caos.
O caos não existe. Ou assim é o que querem que pense.
Só não pense em mim, já estou farto de amores mal resolvidos.

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