segunda-feira, 31 de janeiro de 2011

Dê as costas e saia, maldito.

Me deu aquelas lindas asas, brancas como dos próprios seres divinos.
Me convidou para voar e dançar naquele céu azul que serpenteava com nossos passos.
Me acolheu em um abraço longo e demorado,
abraço quente onde os pingos do céu azul caíam sobre mim e me davam um manto mais bonito que as próprias asas.
Me contou as histórias do passado, me preencheu com sonhos inimagináveis.
Me acalentou e, por um segundo, achei que me amava tanto quanto eu queria e precisava ser amado.
Mas, por fim, deu seu último mergulho e se juntou ao antigo cisne que já não lhe amava mais.
Me largou por lá, naquele reflexo de céu escuro e chuvoso, com minhas asas negras de pato feio.

Um comentário:

Um brasileiro disse...

Olá. Tudo blz? Estive por aqui. Muit interessante. Aproveitando conheço sua cidade. Tenho parentes aí. Apareça nos meus blogs. Abraços.