quarta-feira, 23 de abril de 2008

Uma conversa comigo mesmo, e algumas indiretas para certa pessoa certa.


O tempo passa e a gente chega a esquecer sobre as coisas que aconteceram, e que gostaríamos que acontecessem. Finais de semana com os amigos. Tempos realmente bons, e eu pensava que isso só aconteceria ao teu lado. Mas descobri que eu estava ao lado das pessoas certas, que sabem me fazer feliz. Não que você não seja a pessoa certa, eu só não sei se você acha que eu sou.
Não procuro mais saber sobre isso. Acho que esse tempo passou, agora (como sempre, incrívelmente) eu só espero que, como aconteceu comigo, as coisas mudem e todos que precisam abrir os olhos o façam.
Eu sou um ser mutável, acho que todos já perceberam isso. Mas minha base não muda, e nunca irá mudar (eu espero), e é com essa base que eu vou seguir para o resto da minha vida, e "num dia desses, num desses encontros casuais, talvez a gente se encontre...".
Tá bom, eu sei que tudo isso é sentimental demais, e que a realidade de hoje em dia nunca foi e nem vai ser assim, mas eu nunca me enquadrei no "hoje em dia". Essa coisa de que tudo é enlatado é real, idéias e ideais enlatados. Eu odeio latas!
Ok! Vou voltar a ser tudo o que eu nunca fui, aquele paradoxo que envolve minha cabeça e que deixa (sempre deixou) minha visão fosca. Eu perdi o foco há muitos anos, mas, como disse um grande amigo, "sanidade é dispensável". Continuarei aqui, tentando enxergar como um ser humano, sem crenças, como deve ser.
Espero só que tudo se resolva, porque, se tudo der certo, talvez a felicidade (a coisa mais incerta, e mais desgraçada do mundo) pode chegar por alguns instantes e fazer valer toda uma vida. Eu sei que fui muito louco por ter sido como eu sempre fui, mas a loucura sempre fez parte de mim. Agora eu quero abaixar meus olhos, ler um bom livro, ouvir uma boa música e me deixar levar. Quem sabe um dia a gente não se encontre? Tudo o que eu falei antes ainda é válido, e aquela frase que eu disse vai sempre (sempre) existir e valer. Talvez tudo isso seja a maior baboseira do mundo para quem estiver lendo, inclusive você, mas pra mim faz todo o sentido do mundo. Não me importo com o mundo, nem com as filosofias de vida deturpadas pela globalização ou pela banalização de todo e qualquer sentimento.
Sim, eu disse demais. Adeus, e que tudo volte ao normal, ou que nada nunca volte ao normal. Tudo ou nada. Ninguém = Ninguém.

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