Ah, mérica!
a morte tem pérolas
a vida? tempero-la
com o sal dos meus olhos.
sobre o sóbrio caem obrigações
sobre o louco, humilhações.
amor, te amo
a morte, odeio.
prédios pendem pelo piso.
todas aquelas fotos foscas,
feições falhas de feridos.
da sorte não sobra nem sorriso.
seria a seiva sombra sólida da serra?
mata morta, mérito ou molde?
mata-me, fome do mundo.
quebra-me da vida, me tira.
mentira?
Odor, ó dor.
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