Dialética - Vinicius de Moraes
É claro que a vida é boa
E a alegria, a única indizível emoção
É claro que te acho linda
E em ti bendigo o amor das coisas simples
É claro que te amo
E tenho tudo para ser feliz
Mas acontece que eu sou triste...
domingo, 30 de março de 2008
sábado, 29 de março de 2008
terça-feira, 25 de março de 2008
ai ai como eu adoro compor musicas que eu nunca vou gravar!
kidnapped by your eyes
sometimes we find the right person
at the wrong time.
and maybe everyone should ask why
somethings we said should not be listen
and other things we know should've been told
so why can't i reach your hair?
can you please tell me what to do there?
if we were alone
if we were just talking about
things that should've happened
and things we should've done.
and now i'm here waiting
for something to come
and now i'm here wondering
if you've been wondering about me too
la la la la la laa la la la lala
la la la la la laa la la lala
and now i'm here wondering...
i can only see your eyes through some pictures
and i can't feel your smell.
i can only talk to you through words we cannot hear
so how can you love me the way i love you?
goodnight
kidnapped by your eyes
sometimes we find the right person
at the wrong time.
and maybe everyone should ask why
somethings we said should not be listen
and other things we know should've been told
so why can't i reach your hair?
can you please tell me what to do there?
if we were alone
if we were just talking about
things that should've happened
and things we should've done.
and now i'm here waiting
for something to come
and now i'm here wondering
if you've been wondering about me too
la la la la la laa la la la lala
la la la la la laa la la lala
and now i'm here wondering...
i can only see your eyes through some pictures
and i can't feel your smell.
i can only talk to you through words we cannot hear
so how can you love me the way i love you?
goodnight
sábado, 22 de março de 2008
Sou um cara nem um pouco normal em quem as regras de conduta da sociedade não se aplicam. Não consigo fazer o que todos fazem, e não me sinto feliz quando faço. Sou um cara estranho.
Eu sei que ninguém se importa de me conhecer, mas eu me importo de conhecer todos, e fazer com que eles sintam-se bem. Não sei fazer as coisas da maneira correta ou pelo menos da maneira normal. Não sei o que é ter um comportamento normal. Não escuto músicas normais. Não consigo sorrir sem ter vontade, e normalmente estou com aquela cara de tédio.
Sim, o tédio me domina de uma forma absurdamente grande. Me deixo viver aqui e ali de uma forma um tanto intensa que acho que as coisas acabam rápido demais e sempre sobra um tempo enorme para ficar olhando para o nada.
Antigamente eu me alimentava muito vagarosamente, eu apreciava a comida. Agora eu simplesmente como, numa velocidade monumental. Queria poder apreciar as coisas denovo, mas parece que eu aproveitei tudo tão rápido que elas acabaram por sumir, desaparecer. E agora eu espero que coisas novas apareçam e que eu possa ter a chance de apreciá-las da melhor maneira possível.
Mas eu sempre espero que elas apareçam, porque nas vezes que eu tentei correr atrás elas não funcionaram corretamente. Caso alguém tenha uma proposta de felicidade, fale agora ou fale depois, mas nunca cale-se para sempre.
Eu sei que ninguém se importa de me conhecer, mas eu me importo de conhecer todos, e fazer com que eles sintam-se bem. Não sei fazer as coisas da maneira correta ou pelo menos da maneira normal. Não sei o que é ter um comportamento normal. Não escuto músicas normais. Não consigo sorrir sem ter vontade, e normalmente estou com aquela cara de tédio.
Sim, o tédio me domina de uma forma absurdamente grande. Me deixo viver aqui e ali de uma forma um tanto intensa que acho que as coisas acabam rápido demais e sempre sobra um tempo enorme para ficar olhando para o nada.
Antigamente eu me alimentava muito vagarosamente, eu apreciava a comida. Agora eu simplesmente como, numa velocidade monumental. Queria poder apreciar as coisas denovo, mas parece que eu aproveitei tudo tão rápido que elas acabaram por sumir, desaparecer. E agora eu espero que coisas novas apareçam e que eu possa ter a chance de apreciá-las da melhor maneira possível.
Mas eu sempre espero que elas apareçam, porque nas vezes que eu tentei correr atrás elas não funcionaram corretamente. Caso alguém tenha uma proposta de felicidade, fale agora ou fale depois, mas nunca cale-se para sempre.
sexta-feira, 21 de março de 2008
quinta-feira, 20 de março de 2008
segunda-feira, 17 de março de 2008
A palavra é magnífica, e, com tal tecnologia, ultrapassa as barreiras do imaginável. Palavras são sublimes, até mesmo o mais insano ser consegue pronunciá-las e senti-las.
São formas, fônicas ou gráficas, que encontramos para explicar tamanha complexidade de energia que atravessa por neorônios. Recebemos estímulos e esses se transformam em palavras. Por fim: palavra é sentimento.
Sentimento puro, nem na mentira mais falsa não há falta de sentimento. Sim, sou homem racional e pensante, mas, acima de tudo, sou homem que fala palavra. Porém, se palavra é sentimento e sentimento é, de fato, uma palavra, não seria sentimento apenas uma forma que
encontramos para descrever a palavra?
Acho que não, a palavra não é sentimento, ela o descreve.
Diante de tais palavras me releio e percebo: a palavra é irrelevante. O que ela esconde é que é magnífico.
São formas, fônicas ou gráficas, que encontramos para explicar tamanha complexidade de energia que atravessa por neorônios. Recebemos estímulos e esses se transformam em palavras. Por fim: palavra é sentimento.
Sentimento puro, nem na mentira mais falsa não há falta de sentimento. Sim, sou homem racional e pensante, mas, acima de tudo, sou homem que fala palavra. Porém, se palavra é sentimento e sentimento é, de fato, uma palavra, não seria sentimento apenas uma forma que
encontramos para descrever a palavra?
Acho que não, a palavra não é sentimento, ela o descreve.
Diante de tais palavras me releio e percebo: a palavra é irrelevante. O que ela esconde é que é magnífico.
sábado, 15 de março de 2008
sexta-feira, 14 de março de 2008
quarta-feira, 12 de março de 2008
Salvação
Fazendo guerra e poesia,
falando merda e hipocrisia,
estudando história e arte,
poluindo e fazendo sua parte.
Fala o povo rouco e louco,
desdentado e esfomeado.
Falam os prédios e subúrbios,
pedem vida, morte,
paz e sorte.
Sente o poder subir,
sente o gás fluir.
Mata mil e continua sério,
morre sufocado no próprio império.
Fazendo guerra e poesia,
falando merda e hipocrisia,
estudando história e arte,
poluindo e fazendo sua parte.
Fala o povo rouco e louco,
desdentado e esfomeado.
Falam os prédios e subúrbios,
pedem vida, morte,
paz e sorte.
Sente o poder subir,
sente o gás fluir.
Mata mil e continua sério,
morre sufocado no próprio império.
terça-feira, 11 de março de 2008
Eyes Closed
Eu costumava ver traços e cores, agora não sei nem o que significa o tal verbo. Tudo parecia ser tão colorido, tão cheio de vida, todas aquelas cores piscando e brilhando em frente aos meus jovens olhos nem um pouco cansados. A vida era uma maravilha que explodia de felicidade, tudo era motivo para dar sorrisos e risadas. Acho que essa paz de espírito que reinava sobre o mundo causou um tanto de inveja sobre os que não tinha tal privilégio.
Causou tanta inveja que a minoria derrubou a maioria, e tudo começou a parecer estar à beira de um colapso, e realmente estava. Agora as cores foram substituídas por cinzas de uma guerra interminável. Tudo ficou preto e branco, mas ainda havia certos traços de alegria, se esgueirando pelas rachaduras dos prédios e complexos urbanos. A alegria de muitos se tornou de poucos, e até aquela minoria invejosa que fez o mundo ser destruído se sentia sem felicidade.
Aqueles certos traços que citei, que pareciam o começo de uma revolução pró-felicidade, acabaram por se tornar fagulhas que apagaram e se juntaram às cinzas. E tudo o que restou foram gritos de raiva, de dor, de fome, e o que era um mundo se tornou algo inabitável. Tudo foi se enrugando, inclusive eu. Não quis mais ver tudo aquilo acontecendo.
Sentei na minha cadeira de balanço, rodeado por poeira e mofo, e fechei meus olhos. Anos se passaram, não sei mais como é meu rosto, ou como está minha casa. Não sei mais se existo. Não que eu sentisse que existia antes de fechar meus olhos, mas aquelas lembranças do colorido me fazem pensar: E o resto, os de olhos abertos, eles ainda existem? Ou pensam que existem? Será que conseguiram reacender as fagulhas? Será que o preto e branco tomou conta até dos seus corações, ou eles fecharam seus olhos como eu e estão se perguntando o mesmo?
Eu costumava ver traços e cores, agora não sei nem o que significa o tal verbo. Tudo parecia ser tão colorido, tão cheio de vida, todas aquelas cores piscando e brilhando em frente aos meus jovens olhos nem um pouco cansados. A vida era uma maravilha que explodia de felicidade, tudo era motivo para dar sorrisos e risadas. Acho que essa paz de espírito que reinava sobre o mundo causou um tanto de inveja sobre os que não tinha tal privilégio.
Causou tanta inveja que a minoria derrubou a maioria, e tudo começou a parecer estar à beira de um colapso, e realmente estava. Agora as cores foram substituídas por cinzas de uma guerra interminável. Tudo ficou preto e branco, mas ainda havia certos traços de alegria, se esgueirando pelas rachaduras dos prédios e complexos urbanos. A alegria de muitos se tornou de poucos, e até aquela minoria invejosa que fez o mundo ser destruído se sentia sem felicidade.
Aqueles certos traços que citei, que pareciam o começo de uma revolução pró-felicidade, acabaram por se tornar fagulhas que apagaram e se juntaram às cinzas. E tudo o que restou foram gritos de raiva, de dor, de fome, e o que era um mundo se tornou algo inabitável. Tudo foi se enrugando, inclusive eu. Não quis mais ver tudo aquilo acontecendo.
Sentei na minha cadeira de balanço, rodeado por poeira e mofo, e fechei meus olhos. Anos se passaram, não sei mais como é meu rosto, ou como está minha casa. Não sei mais se existo. Não que eu sentisse que existia antes de fechar meus olhos, mas aquelas lembranças do colorido me fazem pensar: E o resto, os de olhos abertos, eles ainda existem? Ou pensam que existem? Será que conseguiram reacender as fagulhas? Será que o preto e branco tomou conta até dos seus corações, ou eles fecharam seus olhos como eu e estão se perguntando o mesmo?
domingo, 9 de março de 2008
sábado, 8 de março de 2008
Rádio ligado
Troco estações porque
Não sei o som que você
Pode odiar
No supermercado
Eu tento escolher
O mesmo sabor que você
Deve gostar
Se é que conheço você
Só de te observar
Posso apostar que não vai
Me decepcionar
Mas que anormal
Eu devo ser
Pra ver você
Em todo lugar
Dentro do quarto
Vejo comerciais
Qual vai te convencer
Que ainda estou lá
Troco estações porque
Não sei o som que você
Pode odiar
No supermercado
Eu tento escolher
O mesmo sabor que você
Deve gostar
Se é que conheço você
Só de te observar
Posso apostar que não vai
Me decepcionar
Mas que anormal
Eu devo ser
Pra ver você
Em todo lugar
Dentro do quarto
Vejo comerciais
Qual vai te convencer
Que ainda estou lá
sexta-feira, 7 de março de 2008
compus mais um lixo sentimental sem algum valor musical:
If I need you
but you don't need me
please tell me right now
because I need you
so if you need me
we gotta meet each other now
cause every time i see your face
you give me feelings that i cannot explain
and every time i hear your voice
i really know that i love you much more.
if you need me
but i don't need you
i would tell you at all
but i need you
so if you need me
we have to make this all go on
If I need you
but you don't need me
please tell me right now
because I need you
so if you need me
we gotta meet each other now
cause every time i see your face
you give me feelings that i cannot explain
and every time i hear your voice
i really know that i love you much more.
if you need me
but i don't need you
i would tell you at all
but i need you
so if you need me
we have to make this all go on
quinta-feira, 6 de março de 2008
Já não sei o que pensar. Até ontem eu era um rapaz feliz, mas a noite passada me trouxe indagações que possuíam como única resposta um tormento, uma angústia. Ontem à noite eu só precisei de tudo aquilo que não me deram, e eu me senti sozinho. Precisei daquelas palavras reconfortantes que te fazem sentir um novo homem, pronto pra encarar o mundo no dia seguinte. Precisei que viessem me dizer que todas aquelas perguntas tinham uma resposta feliz, que daí eu poderia dormir tranquilo e me sentir com o coração bem aquecido.
Eu precisava só saber que tudo aquilo que eu pensei era mentira, saber que o mundo não estava prestes a explodir e que eu não teria que ficar angustiado pelo fato de que me senti sozinho e com uma tremenda dor no coração.
Mas tudo o que eu tive foi silêncio. Porém isso não importa, nada importa, nem essa espera angustiante que só possui um nada como resposta. Essa espera que me leva e busca, eu só queria que ela acabasse, que eu não tivesse que esperar. Nem que a resposta seja tudo o que eu não quero ouvir.
Eu precisava só saber que tudo aquilo que eu pensei era mentira, saber que o mundo não estava prestes a explodir e que eu não teria que ficar angustiado pelo fato de que me senti sozinho e com uma tremenda dor no coração.
Mas tudo o que eu tive foi silêncio. Porém isso não importa, nada importa, nem essa espera angustiante que só possui um nada como resposta. Essa espera que me leva e busca, eu só queria que ela acabasse, que eu não tivesse que esperar. Nem que a resposta seja tudo o que eu não quero ouvir.
quarta-feira, 5 de março de 2008
E eu, com meus óculos tortos, as pontas dos dedos cheias de calo, uma melodia triste na cabeça, a boca semi-aberta como a de quem pensa em nada e tudo ao mesmo tempo. Eu, aquele que na infância pensava que a vida seria fácil, simples, agora descubro que nada é tão simples assim. Nada nunca foi. Nem o dinheiro, nem a pobreza, a loucura ou a lúcidez. Eu, que sempre fui tranqüilo, que sempre deixei levar.
Meu cabelo desarrumado, meu jeito de andar, minha forma de pensar, tudo se molda de acordo com aquele meu antigo sonho de que tudo fosse simples e calmo.
Mas eu sei que no fundo é a complexidade e os obstáculos que me fazem feliz.
Meu cabelo desarrumado, meu jeito de andar, minha forma de pensar, tudo se molda de acordo com aquele meu antigo sonho de que tudo fosse simples e calmo.
Mas eu sei que no fundo é a complexidade e os obstáculos que me fazem feliz.
segunda-feira, 3 de março de 2008
"Possibilidades", eu adoro essa palavra. Outra bem legal é "Opções". Cria um certo clima de liberdade, né? Acho que a diferença primordial entre as duas é o simples acaso. Existem possibilidades de várias coisas acontecerem, ao acaso, você não escolhe. Logo o contrário óbvio é a escolha, a opção. A vida do ser humano pensante é marcada por centenas de possibilidades e opções. As possibilidades são normalmente seguidas por um súbito olhar de "eu não acredito". Pra mim as opções são sempre seguidas de um "e se eu pudesse voltar no tempo".
Hoje estou cercado de possibilidades, irreversíveis até certo ponto. Opções? Quase nenhuma, e eu me sinto realmente feliz por causa disso. Obrigado.
E, quando tiver possibilidade, volte aqui!
Hoje estou cercado de possibilidades, irreversíveis até certo ponto. Opções? Quase nenhuma, e eu me sinto realmente feliz por causa disso. Obrigado.
E, quando tiver possibilidade, volte aqui!
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