A carne fresca,
a carne quente.
Carne negra,
cozida,
necrozada.
Carne animal,
humana.
Suculento suco,
sangue.
O arroz e o feijão,
o futebol e a cerveja,
o sexo e o cigarro.
A carne,
maldita carne que me prende, que me faz inutil.
Maldita carne que engulo com nojo e veemência.
Santa carne nossa, de nenhum dia, arrancai-nos hoje!
O sangue percorre o corpo, a carne.
Percorre a face, as mãos.
Vaza, coagula.
Morre.
A carne sobra.
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