Corroendo nos cantos surrados cheirando cana-de-açucar destilada.
Sou o meu novo encanto.
Correndo nas ruas da pequena velha cidade com mãos nos bolsos vazios.
A saudade me envolve.
Como queria continuar aqui nos verões seguintes.
Mas sei que sou puro devaneio,
e me solto por aí sem precisar de rumo ou felicidades.
Sabe? Me sinto como pura alegria.
Falo pela noite,
mas não sou daqueles caras de desejostortos.
Conheço meu caminho e não me recuso de sonhar.
COMO SE FOSSE UMA MERA ILUSÃO,
ME DEITO AGORA NO SILÊNCIO.
SOU SÓ EU E MIM MESMO, NA ETERNA LUTA QUE É AMANHECER SEM MACHUCADOS.
MAS O FIM DO DIA SEMPRE GERA TRISTEZAS INDESCRITÍVEIS NO OLHAR DE UM VELHO CARENTE DE BLUSA AZUL E MEIAS CINZAS.
- só que o cara insiste em dançar break enquanto briga com a mocinha da turma do meu irmão.