Recriei aquela realidade e estava tudo ali,
preto no branco.
Ressalvei fatos, regredi tatos, dei um sorriso largo para o desconhecido.
E, de tantos "res", ri. E foi tudo alegria.
Disse adeus ao mal-estar, a vontade e a alergia.
Revoltei e reinventei isso tudo pra poder dizer:
Hoje sou eu e mais nada. E, antes de tudo, sou só isso. Depois também.
Adeus.
quinta-feira, 25 de março de 2010
domingo, 21 de março de 2010
sexta-feira, 5 de março de 2010
Finalmente.
Soltaram minhas asas.
Olha ali, estou no meu céu azul.
É, pequeninos, aqui é bem mais legal.
Talvez eu mude minhas cores, minhas coisas.
Tudo que começa ruim, tende a ruir.
Não dessa vez.
Adeus pasárgada, não preciso mais de sonhos.
Tá tudo aqui já.
Quer dizer, quase tudo.
Mas ela sempre vai estar junto mesmo longe, prometo que vai.
Olha ali, estou no meu céu azul.
É, pequeninos, aqui é bem mais legal.
Talvez eu mude minhas cores, minhas coisas.
Tudo que começa ruim, tende a ruir.
Não dessa vez.
Adeus pasárgada, não preciso mais de sonhos.
Tá tudo aqui já.
Quer dizer, quase tudo.
Mas ela sempre vai estar junto mesmo longe, prometo que vai.
quarta-feira, 3 de março de 2010
Metamorfossa 2 (porque a 1ª é dos móveis)
Amanheci e não era eu. A banda tocando na janela, abri minhas asas e fui ver o que tinha acontecido.
Mas, logo no dia que metamorfoseei-me, resolveram que não tinha espaço para voar, e amarraram minhas tão sonhadas asas.
Caí logo no chão, sem entender bulhufas. Vieram me explicar sobre toda a economia do mundo, que as aves não faziam parte disso. O alpiste estava caro, as gaiolas de inverno também, já estavam devendo muito nas lojas e não daria pra voar muito.
As vezes eu penso que eu poderia até ser aquelas pombinhas na praça, comendo o que eu achasse, vivendo ali e só ali. Mas não me deixam, fecham a janela.
E agora esse quarto ficou muito pequeno pra mim, com todas essas penas no meu corpo. Que pena, sonhei tanto com isso.
Mas, logo no dia que metamorfoseei-me, resolveram que não tinha espaço para voar, e amarraram minhas tão sonhadas asas.
Caí logo no chão, sem entender bulhufas. Vieram me explicar sobre toda a economia do mundo, que as aves não faziam parte disso. O alpiste estava caro, as gaiolas de inverno também, já estavam devendo muito nas lojas e não daria pra voar muito.
As vezes eu penso que eu poderia até ser aquelas pombinhas na praça, comendo o que eu achasse, vivendo ali e só ali. Mas não me deixam, fecham a janela.
E agora esse quarto ficou muito pequeno pra mim, com todas essas penas no meu corpo. Que pena, sonhei tanto com isso.
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